Ar@quém News - terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Matéria da Semana: Impressão Digital 2 Parte





Leitor ótico







Um sistema de leitor de impressões digitais tem duas funções básicas:

* Precisa obter uma imagem do dedo.
* precisa determinar se o padrão de sulcos nessa amostra confere com o padrão de sulcos em imagens previamente capturadas.

Há várias maneiras de se obter a imagem do dedo de alguém. Os métodos mais comuns atualmente são a leitura ótica e a leitura capacitiva. Os dois métodos resultam no mesmo tipo de imagem, mas chegam a ela de maneiras completamente diferentes. O coração de um leitor ótico é um dispositivo de carga acoplado (CCD), o mesmo sistema de sensor por luz utilizado em câmeras digitais e filmadoras. Um CCD nada mais é que um grupo de diodos fotossensíveis chamados photosites, que emitem um sinal elétrico em resposta aos fótons de luz. Cada photosite grava um pixel, um minúsculo ponto que representa a luz incidida numa determinada posição. No geral, os pixels escuros e claros dão forma a uma imagem capturada. Normalmente, um conversor analógico-digital no leitor processa o sinal elétrico analógico e gera uma representação digital da imagem. Veja Como funcionam as câmeras digitais para maiores detalhes sobre CCDs e conversão digital.

O processo de leitura inicia quando se coloca o dedo sobre uma base de vidro e uma câmera CCD tira uma foto. O leitor possui sua própria fonte de luz, normalmente um grupo de diodos foto emissores, para iluminar os sulcos do dedo. O CCD gera na prática uma imagem invertida do dedo, com as áreas mais escuras representando mais luz refletida (os sulcos do dedo) e áreas mais claras representando menos luz refletida (vales entre os sulcos).

Antes de comparar os dados digitais com os dados armazenados, o processador do leitor certifica-se de que o CCD obteve uma imagem bem nítida. Ele verifica a penumbra média dos pixels, ou os valores totais em uma amostra pequena, e rejeita a imagem se a média estiver muito escura ou muito clara. Se a imagem for rejeitada, o leitor ajusta o tempo de exposição para deixar que mais ou menos luz entre e procede-se uma nova leitura.

Se o nível de penumbra for adequado, o sistema do leitor passa a verificar a definição da imagem. O processador observa diversas linhas retas que se movem horizontal e verticalmente pela imagem. Se a imagem das impressões digitais tiver uma boa definição, uma linha em movimento perpendicular aos sulcos irá se formar a partir da alternação dos setores dos pixels muito claros ou muito escuros. Se o processador achar que a imagem está clara e exibida corretamente, passa para a comparação das impressões digitais capturadas com as impressões digitais em arquivo. Na próxima seção, veremos a outra importante tecnologia de leitura, o leitor capacitivo.

Fonte: HowStuffWorks
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