Ar@quém News - terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Primos aceitam risco 3 vezes maior de ter

Casais do mesmo sangue têm risco de 10% ante 3% da população em geral.

O relacionamento entre Fátima e Sinval, personagens dos atores Bianca Bin e Kayky Brito, em Passione, trouxe à tona o risco de doenças genéticas entre filhos de casais do mesmo sangue. Na novela, eles são primo-irmãos.

Esse risco deve ser calculado de acordo com o grau de parentesco e a árvore genética do casal. Quanto mais próxima a familiaridade, maior o risco. Primos de primeiro grau correm mais chances (10%) de ter filhos com doenças genéticas se comparados a casais sem parentesco (3%), explica a bióloga Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP (Universidade de São Paulo). Segundo ela, entre mil casais, cem crianças podem nascer com problemas genéticos.

Filhos de primos podem nascer com doenças genéticas desde que ambos carreguem genes com alterações semelhantes - o que é muito mais fácil de acontecer entre parentes. Caso isso aconteça, a criança pode nascer com cegueira, surdez, albinismo, distrofias musculares e fibrose cística, ou qualquer outra enfermidade de uma lista de milhares de doenças genéticas, com exceção da síndrome de down, que não ocorre pela consanguinidade. Mas definitivamente esse risco não atinge somente parentes, afirma a bióloga.

- Todos são portadores de genes que causam doenças. Só que é muito mais difícil que pessoas sem parentesco tenham genes com alterações semelhantes do que primos que tenham avós em comum.
Fonte: R7
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