Aqui sentado enfrente ao meu confessionário neste inicio de noite fria e chorosa na capital alencarina, com o pensamento no meu refúgio espiritual (Sítio Urubu) o que fazer para mudar o que tem que ser feito no crescimento intelectual da nossa Palma. Durante aproximadamente três anos procurei motivar os conterrâneos através de reuniões em algumas localidades rurais como também utilizando meio de comunicação radiofônica. Penso que dei minha contribuição como cidadão coreauense e continuo contribuindo através da minha participação nos blogs.
Fazendo uma análise do nosso município vejo duas coisas antagônicas, uma o crescimento econômico, pois a cidade é um verdadeiro canteiro de obras tanto residenciais como de estabelecimento comercial, em cada esquina tem um ponto. Porém a consciência política não tem o mesmo ímpeto, ou seja, o tacho de mel é para poucos. Estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral, espero que surja das cinzas jovens coreauenses com ideais voltados para o bem estar da população. Pessoas capacitadas têm muitas, a questão é, será que tem a coragem de virar o tacho? Tocar os instrumentos dentro de casa não leva a nada, a mudança será quando a banda for às ruas e o povo na janela escutando ela passar.
“Caminhando e cantando seguindo a canção, somos todos iguais de braços dados ou não......” Espero sinceramente que algum dia a nossa velha Palma venha ter orgulho de seu gestor, mas para isso tem-se que quebrar correntes do atraso que há mais de meio século se instalou. Somente o envolvimento da massa da juventude pensante poderá desfazer esse nó, e quando isso acontecer estarei na janela vendo a banda passar e sairei para acompanhá-la.
Carlos Teles
Fonte: RM no Foco
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