Nesta manhã ao me acordar, peguei o meu sofrido chinelo abaixo de minha cama e me levantei, conseqüentemente escovei meus dentes e fui alimentar as dezenas de galinhas que se encontravam no quintal, ao sair de dentro de casa minha pele ardia como seu eu tivesse em contato com o fogo, olhando para cima os meus olhos começavam a chorar não por emoção, mas sim por olhar aquela imensa luz brilhante, amarela e redonda.
Após voltar para dentro de casa fiquei a imaginar os milhares de agricultores que estavam a cultivar naquele momento, suportando o árduo sol que não tem dó dos sofridos que trabalham diariamente para garantir o sustento de si e de sua família. Esses que por sua vez ganham menos de quinze reais por uma diária de serviço, ficando com a pele enrugada e ressecada, mãos calejadas e pés com grandes rachaduras.
Passam tempo trabalhando, mas todos já sabem que a qualquer hora correm o risco de perder as suas plantações, pois existem anos de bom inverno e outros de escassez. Mesmo ocorrendo tudo isso não deixam de cultivar, por que isso e o único meio de sobreviver em nossa sociedade. Eu parabenizo os verdadeiros heróis que merecem o voto de todos.
Por Hélio Costa
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