Ar@quém News - quarta-feira, 11 de maio de 2011

Saúde! Etiquetas de roupas íntimas alertarão sobre riscos de doenças

A obrigatoriedade de inserção de mensagens nas etiquetas de roupas íntimas foi aprovada hoje em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). De origem do Senado Federal, o projeto torna obrigatória mensagens que recomendam os consumidores a fazer exames periódicos de prevenção de câncer de mama, colo de útero e próstata. Como a aprovação do projeto se deu em caráter conclusivo e, também, foi aprovado pelo Senado, ele será encaminhado à sanção presidencial. O projeto,  no entanto, poderá ser votado pelo plenário da Câmara caso seja apresentado  recurso assinado por 52 deputados.

"É uma iniciativa louvável que visa a proteger a saúde da população. Quando se verifica o aumento dos casos de câncer de mama, de colo de útero e de  próstata, é fundamental alertar a população para a importância da prevenção,  com exames periódicos", disse o presidente da CCJ, deputado João Paulo Cunha  (PT-SP). Pelo texto aprovado, passa a ser obrigatória a fixação em cuecas para adultos, produzidas ou comercializadas no Brasil, de etiquetas com  advertência sobre a importância dos homens com mais de 40 anos de idade  fazerem o exame periódico para a detecção precoce do câncer de próstata.

Para as calcinhas para adultos, será obrigatória a etiqueta com advertência  sobre a importância do uso de preservativo como forma de prevenção de câncer  de colo de útero e do exame periódico para as mulheres com vida sexual  ativa. Também é obrigatória a etiqueta em sutiãs com alerta para a  necessidade do autoexame dos seios a fim de detectar sinais de câncer de  mama. O texto aprovado pela CCJ também define as penalidades para quem descumprir as regras. Elas vão da advertência ao cancelamento do registro do produto e  suspensão de autorização para o funcionamento da empresa que não observar os  dispositivos da lei. Caberá ao Ministério da Saúde estabelecer as condições  para a aplicação e fiscalização dessas normas. 

Fonte: Agência Brasil
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