“Dividida entre ser oposição ou apoiar o Governo Estadual, a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa evita dar força à proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contratos do governo Cid Gomes (PSB). A maioria dos parlamentares tucanos desqualifica os fatos sobre os quais a proposta de CPI se fundamenta e afirma que não enxerga razão para assinar a proposta de investigação, anunciada na última sexta-feira pelo deputado estadual Heitor Férrer (PDT).
Diante do diagnóstico de má condições em alguns trechos de estradas estaduais, o deputado quer CPI para averiguar contratos para construção e recuperação de quilômetros sobre responsabilidade do governo Cid. Para a instalação da CPI 12 assinaturas são necessárias, mas apenas as de Roberto Mesquita (PV) e do próprio autor estão garantidas até o momento.
Resistência
“Não vejo necessidade de assinar a CPI, o governo tá tomando as providências”, diz Rogério Aguiar (PSDB). Um dos membros do PSDB mais opositores a Cid, Fernando Hugo (PSDB) também não assina o projeto. “Eu faço oposição com base em proposições sérias e provas justas. Não há fato de reverberação econômica, social ou cultural mexendo na paz constitucional do Estado”, explica.
Já Neném Coelho ressalta que apenas 7% das estradas estão em más condições e que Cid já lançou o programa ProEstradas, com investimento de R$ 84,5 milhões para o setor. “Não há, portanto, razão para assinar”. José Teodoro (PSDB) diz que ainda vai analisar a questão, mas adiantou que, na sua opinião, a maioria das CPIs são pedidas como forma de fazer “oposição pela oposição”. Téo Menezes (PSDB) também ainda vai analisar o caso. Os deputados tucanos João Jaime e Moésio Loiola estão licensiados de seus mandatos.”
Fonte: Blog do Eliomar