A ex-candidata à Presidência da República e ex-senadora Marina Silva (PV) afirmou ontem que os movimentos para a aprovação do Código Florestal aumentaram o desmatamento na Amazônia. "A sinalização da aprovação do código fez com que saíssem desmatando a torto e a direito", afirmou, sobre os novos números da degradação da floresta, divulgados na quarta-feira.
"Com a sinalização dessa lei que visa destruir florestas, já temos descontrole do desmatamento no Mato Grosso, em Rondônia e no Amazonas. A discussão do código não está de acordo com avanços no Brasil nos últimos 20 anos. Agora, vamos voltar à velha agenda de antes da minha gestão, com aumento do desmatamento", disse, acrescentando que ficou orgulhosa que, durante sua passagem pelo Ministério do Meio Ambiente, no governo Lula, o desmatamento foi reduzido no País.
Caso o Código Florestal seja aprovado, a ex-candidata afirmou que fará campanha pelo veto. O Código Florestal, previsto para ser votado na próxima terça-feira, foi aprovado em uma comissão especial na Câmara em 2010. O texto manteve a dispensa de recomposição da Reserva Legal para pequenas propriedades - o governo queria que somente agricultores familiares ou cooperados fossem beneficiados.
Outro impasse foi a permissão de manutenção de plantações e pastos em Áreas de Preservação Permanente (APP). O novo texto também admite que propriedades que utilizam topos de morros e encostas - terrenos caracterizados como APPs - para plantio, além de pastoreio extensivo, continuem onde estão localizadas, sem ser consideradas irregulares.
Marina comentou ainda as acusações contra seu marido, Fábio Vaz de Lima, de envolvimento em negócios irregulares com órgãos federais vinculados ao Ministério do Meio Ambiente, feitas pelo relator do código, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). "O deputado fez uma acusação leviana, mentirosa. Ele, mais do que ninguém sabia que não era verdade. Meu marido foi funcionário do GTA (Grupo de Trabalho da Amazônia) do ano de 96 a 99, e eu fui ao ministério em 2003, então ele já estava afastado há quatro anos". Segundo ela, o objetivo de Rebelo foi tirar o foco da votação do código.
"Com a sinalização dessa lei que visa destruir florestas, já temos descontrole do desmatamento no Mato Grosso, em Rondônia e no Amazonas. A discussão do código não está de acordo com avanços no Brasil nos últimos 20 anos. Agora, vamos voltar à velha agenda de antes da minha gestão, com aumento do desmatamento", disse, acrescentando que ficou orgulhosa que, durante sua passagem pelo Ministério do Meio Ambiente, no governo Lula, o desmatamento foi reduzido no País.
Caso o Código Florestal seja aprovado, a ex-candidata afirmou que fará campanha pelo veto. O Código Florestal, previsto para ser votado na próxima terça-feira, foi aprovado em uma comissão especial na Câmara em 2010. O texto manteve a dispensa de recomposição da Reserva Legal para pequenas propriedades - o governo queria que somente agricultores familiares ou cooperados fossem beneficiados.
Outro impasse foi a permissão de manutenção de plantações e pastos em Áreas de Preservação Permanente (APP). O novo texto também admite que propriedades que utilizam topos de morros e encostas - terrenos caracterizados como APPs - para plantio, além de pastoreio extensivo, continuem onde estão localizadas, sem ser consideradas irregulares.
Marina comentou ainda as acusações contra seu marido, Fábio Vaz de Lima, de envolvimento em negócios irregulares com órgãos federais vinculados ao Ministério do Meio Ambiente, feitas pelo relator do código, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). "O deputado fez uma acusação leviana, mentirosa. Ele, mais do que ninguém sabia que não era verdade. Meu marido foi funcionário do GTA (Grupo de Trabalho da Amazônia) do ano de 96 a 99, e eu fui ao ministério em 2003, então ele já estava afastado há quatro anos". Segundo ela, o objetivo de Rebelo foi tirar o foco da votação do código.
Fonte: Diário do Nordeste