Foto: Agência Senado
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A nova ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, toma posse hoje com a promessa de "limpar as prateleiras" do Palácio do Planalto. Ela afirmou que vai dar vazão às nomeações para cargos de segundo e terceiro escalões represadas durante estes cinco primeiros meses do governo Dilma Rousseff (PT) e liberar para prefeituras o dinheiro de orçamentos de anos anteriores para pagar obras já iniciadas. Esses dois gargalos são apontados como fatores de insatisfação dos aliados no Congresso e principal desafio da nova articuladora política da presidente
Demora na nomeação
Os líderes da base são unânimes na reclamação de que várias indicações já acertadas entre os interessados no posto e entregues à presidente estão há meses à espera da nomeação pelo Planalto. O PMDB contabiliza ter pelo menos 50 apadrinhados nesta situação. No PT a espera é pela nomeação de quase o dobro. São diretorias de estatais, bancos, autarquias e postos de chefia nos Estados.
A própria Ideli diz que vivenciava este problema no ministério da Pesca. Segundo ela, negociações para cargos nos Estados estão decididas há dois meses e mesmo assim as nomeações não saíram no Diário Oficial. Segundo a ministra, seu papel será destravar este contencioso com os partidos. "Quero me dedicar para fazer a limpeza da prateleira. O que está equacionado, vamos resolver", disse.
Ela reconhece que isto provocará a redução de insatisfações dentro da base aliada. Ideli avalia também que isso ajudará o governo a melhorar o seu próprio desempenho. A promessa vai ao encontro da expectativa de parlamentares aliados, que reclamavam da demora no atendimento destas demandas
Além da cobrança por cargos, outra pendência que incomoda os aliados é a liberação de recursos de emendas parlamentares, tanto as deste ano como as inscritas nos chamados "restos a pagar", mecanismo pelo qual despesas contratadas em um ano podem ser pagas pelo Orçamento dos anos seguintes.
Ideli afirmou que recursos prometidos pela presidente Dilma aos prefeitos durante marcha em Brasília no mês passado serão liberados nos próximos dias. "Esta semana deveremos ter a autorização do ministério para o pagamento. É outra prateleira que vamos limpando".
Demora na nomeação
Os líderes da base são unânimes na reclamação de que várias indicações já acertadas entre os interessados no posto e entregues à presidente estão há meses à espera da nomeação pelo Planalto. O PMDB contabiliza ter pelo menos 50 apadrinhados nesta situação. No PT a espera é pela nomeação de quase o dobro. São diretorias de estatais, bancos, autarquias e postos de chefia nos Estados.
A própria Ideli diz que vivenciava este problema no ministério da Pesca. Segundo ela, negociações para cargos nos Estados estão decididas há dois meses e mesmo assim as nomeações não saíram no Diário Oficial. Segundo a ministra, seu papel será destravar este contencioso com os partidos. "Quero me dedicar para fazer a limpeza da prateleira. O que está equacionado, vamos resolver", disse.
Ela reconhece que isto provocará a redução de insatisfações dentro da base aliada. Ideli avalia também que isso ajudará o governo a melhorar o seu próprio desempenho. A promessa vai ao encontro da expectativa de parlamentares aliados, que reclamavam da demora no atendimento destas demandas
Além da cobrança por cargos, outra pendência que incomoda os aliados é a liberação de recursos de emendas parlamentares, tanto as deste ano como as inscritas nos chamados "restos a pagar", mecanismo pelo qual despesas contratadas em um ano podem ser pagas pelo Orçamento dos anos seguintes.
Ideli afirmou que recursos prometidos pela presidente Dilma aos prefeitos durante marcha em Brasília no mês passado serão liberados nos próximos dias. "Esta semana deveremos ter a autorização do ministério para o pagamento. É outra prateleira que vamos limpando".
Fonte: Diário do Nordeste