Click na imagem para ampliá-la |
Neste sábado (18), o Ministério da Saúde promove em oito estados brasileiros que são eles: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas. Uma campanha de reforço contra o sarampo para 17 milhões de crianças entre 1 e 6 anos de idade. A ação será feita em conjunto com a primeira dose contra paralisia infantil (para crianças menores de 5 anos) e serve para evitar um surto da doença, que é altamente contagiosa e não circulava no país desde 2000. Só este ano, o sarampo já fez dez casos, além de milhares na Europa – principalmente na França.
A dose já é oferecida normalmente no calendário infantil, mas o reforço é importante, mesmo para quem foi imunizado anteriormente. A “campanha de seguimento” será feita agora nos estados com maior fluxo de viagens para o exterior e em 13 de agosto no restante do Brasil.
As crianças, em geral, devem tomar a vacina com 1 ano de idade – antes disso, os anticorpos da placenta anulam essa proteção – e fazer um reforço com 4 a 6 anos. Já os adultos, principalmente os que têm viagem marcada para a Europa, precisam receber a dose e um reforço após 28 dias. Nesse grupo, o sarampo é mais perigoso e pode levar a uma pneumonia.
Segundo o infectologista Caio Rosenthal, que participou do Bem Estar nesta segunda-feira (13), pessoas que nasceram a partir de 1957 devem se vacinar – e quem não lembra se já foi imunizado ou não, também. A exceção fica por conta de quem já teve a doença, porque aí a proteção dura a vida toda e não há mais risco.
Segundo a pediatra Ana Escobar, crianças com febre sem causa conhecida não devem ir à escola até que a fonte do problema seja esclarecida, pois pode ser sarampo. Além disso, ela diferenciou a doença da rubéola, cujos sintomas também incluem febre e manchas vermelhas do centro do corpo em direção às extremidades. Mas, nesse caso, são mais esparsas e não “grudam”. O maior perigo é para mulheres grávidas. A catapora provoca febre da mesma forma, mas surgem bolinhas vermelhas como se fossem espinhas, que são pequenas e bem separadas.
Fonte: G1