O Ceará é o quinto Estado no Brasil e o segundo no Nordeste com crianças e adolescentes vivendo nas ruas. O dado é da I Pesquisa Censitária Nacional sobre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, publicada em março deste ano. A pesquisa, feita por amostragem, identificou 23.973 crianças e adolescentes em situação de rua no Brasil, sendo 1.575 deles (6,6%) no Ceará. Porém, entidades não-governamentais questionam a metodologia e o universo pesquisado, que não corresponderiam à realidade nacional.
A pesquisa foi realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idest). Em primeiro lugar no ranking ficou o Rio de Janeiro, com 5.091 crianças e adolescentes em situação de rua, e no último o Maranhão, com 23.
Mas a Campanha Nacional Criança não é de Rua, que congrega organizações da sociedade civil e do poder público, publicou uma carta em seu site questionando alguns pontos da pesquisa, como a discrepância do número desse público em estados com realidades sócio-econômicas muito próximas.
"Como o Ceará pode ter 1.575 crianças e adolescentes em situação de rua, enquanto Pernambuco teria 627 e o Maranhão apenas 23? Outro problema é que eles colocam na mesma categoria tanto aqueles que trabalham na rua e voltam para a casa dos pais ou de parentes como os que dormem na rua ou em abrigos. Nós, por exemplo, entendemos que a criança em situação de trabalho na rua é diferente da criança em situação de moradia na rua. Temos aí uma confusão quantitativa e conceitual que precisa ser discutida", avalia Adriano Ribeiro, secretário nacional adjunto da campanha.
A pesquisa foi realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idest). Em primeiro lugar no ranking ficou o Rio de Janeiro, com 5.091 crianças e adolescentes em situação de rua, e no último o Maranhão, com 23.
Mas a Campanha Nacional Criança não é de Rua, que congrega organizações da sociedade civil e do poder público, publicou uma carta em seu site questionando alguns pontos da pesquisa, como a discrepância do número desse público em estados com realidades sócio-econômicas muito próximas.
"Como o Ceará pode ter 1.575 crianças e adolescentes em situação de rua, enquanto Pernambuco teria 627 e o Maranhão apenas 23? Outro problema é que eles colocam na mesma categoria tanto aqueles que trabalham na rua e voltam para a casa dos pais ou de parentes como os que dormem na rua ou em abrigos. Nós, por exemplo, entendemos que a criança em situação de trabalho na rua é diferente da criança em situação de moradia na rua. Temos aí uma confusão quantitativa e conceitual que precisa ser discutida", avalia Adriano Ribeiro, secretário nacional adjunto da campanha.
Fonte: Diário do Nordeste