Ar@quém News - terça-feira, 26 de julho de 2011

A Esperança

A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.

Muita gente infeliz assim não pensa;

No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?

Mocidade, portanto, ergue o teu grito,

Sirva-te a Crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!

E eu, que vivo atrelado ao desalento,

Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!  

Autor: Augusto dos Anjos

Enviado via E-Mail por Fernando Machado
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