(Do Diário do Nordeste)
Os reflexos da crise econômica internacional começam a se manifestar. No Brasil, seus efeitos ocorrem, em maior escala, na abertura de empregos formais, ao interromper o ritmo da oferta de oportunidades de trabalho registrado em 2010, quando 44 milhões de trabalhadores constituíam a força nacional de mão de obra. No ano passado, a economia brasileira possibilitou a geração de 2,86 milhões de empregos com vínculo, um feito há muito não alcançado.
Para este ano, a estimativa era de 3 milhões de empregos estáveis, diante da produção aquecida e da intensa movimentação do mercado de consumo. Contudo, a recessão externa começou logo cedo a desenhar cenários de dificuldade nos mercados interno e externo. A desaceleração econômica provocou, de pronto, o corte na oferta das oportunidades de trabalho, numa evidência da necessidade de adoção de novos estímulos para atenuar maiores consequências.
A indústria é o segmento mais sacrificado, em razão das importações aceleradas, jogando no mercado interno produtos industrializados a preços bem inferiores aos custos da produção nacional. Os sinais visíveis da desaceleração apareceram em julho, quando foram abertas apenas 140 mil vagas formais. No mês anterior, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados havia registrado 234 mil empregos diretos.
Em agosto, a curva de declínio na geração de vagas, especialmente na indústria, prosseguiu, apesar da contribuição oferecida pela construção civil, seguida pelo comércio e os serviços. Conforme a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, os maiores índices de redução na produção vêm ocorrendo nos setores têxtil, vestuário, calçado, papel e gráfica. No segundo patamar, ocorre retração em inúmeras outras linhas de produção.
Para a massa de trabalhadores assalariados, o ano de 2010 não foi apenas positivo pela quantidade de empregos ofertados. Houve também fatores adicionais para incrementar a formação da renda familiar, como o aumento real de salário da ordem de 2,57%. De 2009 para 2010, o rendimento médio subiu de R$ 1.698,35 para R$ 1.742,00, cabendo ao setor de serviços a liderança nas contratações, com 1,109 milhão de novos postos de trabalho.
O desempenho excepcional do mercado de trabalho, durante o ano passado, se refletiu tanto no mercado consumidor interno, como nas contas da Previdência Social. O emprego formal assegura ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma fonte permanente de receita para cobrir seus custos e também para bancar as despesas adicionais oriundas da antiga Previdência Rural, lançada pelo governo nos anos 70, por ocasião da grande seca no Nordeste.
A esperança na recomposição da oferta de empregos se assenta na diversidade de frentes de obras constantes do Programa de Aceleração do Crescimento, especialmente nas obras de grande porte como as hidrelétricas, na transposição das águas do Rio São Francisco para o Nordeste, na Transnordestina e no Programa Minha Casa, Minha Vida. O governo tem dado demonstrações de acompanhar de perto as oscilações da conjuntura internacional para intervir na hora certa.
Para este ano, a estimativa era de 3 milhões de empregos estáveis, diante da produção aquecida e da intensa movimentação do mercado de consumo. Contudo, a recessão externa começou logo cedo a desenhar cenários de dificuldade nos mercados interno e externo. A desaceleração econômica provocou, de pronto, o corte na oferta das oportunidades de trabalho, numa evidência da necessidade de adoção de novos estímulos para atenuar maiores consequências.
A indústria é o segmento mais sacrificado, em razão das importações aceleradas, jogando no mercado interno produtos industrializados a preços bem inferiores aos custos da produção nacional. Os sinais visíveis da desaceleração apareceram em julho, quando foram abertas apenas 140 mil vagas formais. No mês anterior, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados havia registrado 234 mil empregos diretos.
Em agosto, a curva de declínio na geração de vagas, especialmente na indústria, prosseguiu, apesar da contribuição oferecida pela construção civil, seguida pelo comércio e os serviços. Conforme a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, os maiores índices de redução na produção vêm ocorrendo nos setores têxtil, vestuário, calçado, papel e gráfica. No segundo patamar, ocorre retração em inúmeras outras linhas de produção.
Para a massa de trabalhadores assalariados, o ano de 2010 não foi apenas positivo pela quantidade de empregos ofertados. Houve também fatores adicionais para incrementar a formação da renda familiar, como o aumento real de salário da ordem de 2,57%. De 2009 para 2010, o rendimento médio subiu de R$ 1.698,35 para R$ 1.742,00, cabendo ao setor de serviços a liderança nas contratações, com 1,109 milhão de novos postos de trabalho.
O desempenho excepcional do mercado de trabalho, durante o ano passado, se refletiu tanto no mercado consumidor interno, como nas contas da Previdência Social. O emprego formal assegura ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma fonte permanente de receita para cobrir seus custos e também para bancar as despesas adicionais oriundas da antiga Previdência Rural, lançada pelo governo nos anos 70, por ocasião da grande seca no Nordeste.
A esperança na recomposição da oferta de empregos se assenta na diversidade de frentes de obras constantes do Programa de Aceleração do Crescimento, especialmente nas obras de grande porte como as hidrelétricas, na transposição das águas do Rio São Francisco para o Nordeste, na Transnordestina e no Programa Minha Casa, Minha Vida. O governo tem dado demonstrações de acompanhar de perto as oscilações da conjuntura internacional para intervir na hora certa.