Ar@quém News - segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Manifesto sobre o ensino médio em Araquém

Há dois anos foi dada a ordem de serviço para a construção da escola de ensino médio de Araquém e apesar de tanto tempo transcorrido nada da mesma ser entregue, é válido enfatizar que o prazo para a entrega era de cinco meses. Porém enquanto a obra caminha feito tartaruga alunos e professores do ensino médio de nosso distrito sofrem e sofrem muito com a falta de uma estrutura digna para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem. É absurdo não termos biblioteca, xerocopiadora, sequer um computador funcionando, uma TV que não falhe na hora da necessidade, sala para reunião, banheiros, iluminação adequada e muito menos data show ou internet. Sem mencionar o fato de estarmos de favor em um prédio que logo logo o município irá precisar.

Diante de tanta deficiência alguém pode se perguntar: o que ainda mantém o ensino em Araquém? E lhes respondo com total convicção que são professores comprometidos e alunos conscientes da necessidade de estudar e cheios de vontade de crescer na vida por méritos próprios, fato que pode ser comprovado através dos resultados nos vestibulares, avaliações externas e concursos. E o que mantém ambos firmes é a esperança de um dia estarem em um ambiente que ofereça condições apropriadas ao processo educativo.

Aqui desabafo como ex-aluna e agora professora afirmando categoricamente que a esperança aos poucos vai se tornando indignação à medida que o descaso e a falta de comprometimento em relação aos professores, alunos e familiares de nossa escola ficam cada vez mais evidentes.

Não dar mais para esperar, portanto, essa é a hora de professores, alunos, pais, ex-alunos enfim da comunidade de Araquém de maneira geral se manifestar e mostrar sua indignação cobrando seja dos “padrinhos” da escola, da crede, SEDUC, do Governo do Estado, ou de todos, medidas urgentes para a solução desse gravíssimo problema que assola nossa educação dado que não podemos ser penalizados por esse atraso absurdo na entrega de nossa tão sonhada e merecida escola.

Com um pouco de esperança e muita indignação,

Professora Galba Faustino 
 
 
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