O Banco Mundial vai contribuir para combater a pobreza extrema no Brasil. O nordeste, que tem 16 milhões de pessoas com renda inferior a R$ 70 vai entrar no programa como região prioritária. Não são novas as políticas de combate a miséria no nordeste. Bilhões de reais já foram transferidos para a região, mas pouca coisa mudou. Os desvios são responsáveis pelos insucessos.
O novo formato do plano Brasil Sem Miséria, vai contemplar projetos nas áreas de saúde, educação e proteção ambiental. A inciativa privada terá sua parte, cerca de R$ 2 bilhões. Os estados e municípios poderão sacar até R$ 6 bilhões. Tudo será acompanhado pela presidência da república, que pretende tirar 16 milhões de pessoas da miséria. Lula, segundo o governo, mandou 40 milhões de pessoas pobres para a classe média.
O dinheiro talvez seja uma forma de financiar o fim da pobreza, mas existem outras maneiras. Uma delas é citada por técnicos que convivem no meio rural e nas periferias das grandes cidades: o acompanhamento das famílias. Seria como cuidar de uma criança pobre a partir do dia em que ela nasce, garantindo alimentação, creche, escola de qualidade e ajuda integral aos seus familiares.
Não se pode garantir o fim da miséria apenas distribuindo dinheiro. As pessoas precisam receber educação, cultura e ter acesso à saúde. É lamentável que o governo não esclareça as formas de execução do seu plano. A partir de Brasília um plano jamais dará certo. Bom mesmo seria a construção de uma linha de ação respeitando as características de cada região.
Fonte: Blog do Roberto Moreira