Na referida tábula, companheiro (e demais leitores e colaboradores deste digníssimo blogue), a disputa, quando travada, em verdade, é pelas migalhas que dela saltam e se arrastam pelo sujo chão das mansões e casas de veraneio de elites palmenses. Porque as decisões nem a partir delas vem sendo tomadas, mas de modo ainda menos democrático (acredite se quiser), em gabinetes reservados, até fora das dependências de nossa empobrecida terra. É um jogo de cartas marcadas!
Onde o povo se faz gado, não faltam aqueles que se candidatem a vaqueiros... O posto de capataz é ainda mais almejado, por poucos indicados de cima (ou debaixo, pelo referencial que leva em conta a pobreza de valores) e as decisões são, de fato, tomadas, usurpadas do povo.
Ainda se espera por parte de muitos a vinda de um “salvador”, oriundo de uma realidade externa, que cai (de paraquedas) em tempos eleitorais. Outros, também muitos, se contentam com o circo atualmente armado e as benfeitorias ocasionais, tantas nem de incumbência municipal.
Os que querem se destacar ao pensar alternativas verdadeiras têm, assim, de se afixar no ínterim localizado entre os de ambições coletivas pobres e mesquinhas e “os cegos que não querem ver” (como diz o dito popular), dos quais a maioria não pensa tão distintamente quanto se pode apostar dos primeiros. É uma posição difícil de se manter, esta do meio citado, porém é a que eu venho tomando, com o certo radicalismo que meu senso de ética implica.
Nossa terra é distinta em parir pessoas inteligentes! Tão bom seria se a totalidade (ou, no mínimo, a maioria) destas levantasse sequer uma palha pelos interesses dos menores e mais enfraquecidos pelas injustiças daqui! Enquanto não nos organizamos de maneira minimamente decente, fico no aguardo e trabalho paciente para construirmos, um dia enfim, a efetivação de um projeto verdadeiramente popular.
Com as minhas saudações!
Benedito Gomes Rodrigues
Onde o povo se faz gado, não faltam aqueles que se candidatem a vaqueiros... O posto de capataz é ainda mais almejado, por poucos indicados de cima (ou debaixo, pelo referencial que leva em conta a pobreza de valores) e as decisões são, de fato, tomadas, usurpadas do povo.
Ainda se espera por parte de muitos a vinda de um “salvador”, oriundo de uma realidade externa, que cai (de paraquedas) em tempos eleitorais. Outros, também muitos, se contentam com o circo atualmente armado e as benfeitorias ocasionais, tantas nem de incumbência municipal.
Os que querem se destacar ao pensar alternativas verdadeiras têm, assim, de se afixar no ínterim localizado entre os de ambições coletivas pobres e mesquinhas e “os cegos que não querem ver” (como diz o dito popular), dos quais a maioria não pensa tão distintamente quanto se pode apostar dos primeiros. É uma posição difícil de se manter, esta do meio citado, porém é a que eu venho tomando, com o certo radicalismo que meu senso de ética implica.
Nossa terra é distinta em parir pessoas inteligentes! Tão bom seria se a totalidade (ou, no mínimo, a maioria) destas levantasse sequer uma palha pelos interesses dos menores e mais enfraquecidos pelas injustiças daqui! Enquanto não nos organizamos de maneira minimamente decente, fico no aguardo e trabalho paciente para construirmos, um dia enfim, a efetivação de um projeto verdadeiramente popular.
Com as minhas saudações!
Benedito Gomes Rodrigues