A proposta de internação compulsória de usuários adultos de crack, que deve ser implantada no município do Rio de Janeiro, tem provocado polêmica. Para o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Joaquim Ferreira de Melo Neto, a internação compulsória é válida quando existe um componente de alteração psíquica grave e a pessoa não tem condição de decidir por si.
Na opinião dele, o melhor caminho para o tratamento do crack é a internação, tirando a pessoa do ambiente da droga, apesar de existirem casos de pessoas que se reabilitaram por meio do tratamento ambulatorial dos Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps AD).
“Acho que isso tem que ser decidido por um juiz, não é chegar na rua e levar para uma clínica”, ponderou. Segundo ele, tal medida exigiria uma grande preparação por parte da estrutura pública. “Aqui no Rio de Janeiro não temos vagas para internar nem 10% dessas pessoas”, alertou, reiterando a necessidade de equipes multidisciplinares preparadas e, no caso das pessoas em situação de rua, de um trabalho de reinserção social.
Na opinião dele, o melhor caminho para o tratamento do crack é a internação, tirando a pessoa do ambiente da droga, apesar de existirem casos de pessoas que se reabilitaram por meio do tratamento ambulatorial dos Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps AD).
“Acho que isso tem que ser decidido por um juiz, não é chegar na rua e levar para uma clínica”, ponderou. Segundo ele, tal medida exigiria uma grande preparação por parte da estrutura pública. “Aqui no Rio de Janeiro não temos vagas para internar nem 10% dessas pessoas”, alertou, reiterando a necessidade de equipes multidisciplinares preparadas e, no caso das pessoas em situação de rua, de um trabalho de reinserção social.
Fonte: O Povo Online
0 Comentários