Já estamos no processo de digitação e, posterior, revisão da obra Discência, do estudante e professor Erandir Lima, de Araquém. No livro são retratados alguns dos costumes e conflitos do distrito, sobre a perspectiva autobiográfica de uma menina, a Ana Alice. Uma pequena amostra:
"Lembro-me como se fosse hoje. Morava ainda lá, Pedra Branca, e íamos uns seis alunos a pé; saíamos juntos às seis da manhã e voltávamos ao meio dia. Sofríamos, enfrentando o sol quente, a sede, o cansaço, os chinelos ruídos nos calcanhares, na terra quente, com os papéis sobraçados dentro de um saco, de biscoito ou de fumo, e segurando uma lata... Porém, até na viagem era diversão: às vezes, para não acharmos a viagem longa, íamos correndo, brincando da gata,... Achávamos ruim. Aconteceu umas vezes de minha mãe me bater para eu ir à escola; nos primeiros dias de aula, eu chorava... Merendava de manhã, às vezes era farofa de ovo frito, escaldado de farinha d’água..."
"Lembro-me como se fosse hoje. Morava ainda lá, Pedra Branca, e íamos uns seis alunos a pé; saíamos juntos às seis da manhã e voltávamos ao meio dia. Sofríamos, enfrentando o sol quente, a sede, o cansaço, os chinelos ruídos nos calcanhares, na terra quente, com os papéis sobraçados dentro de um saco, de biscoito ou de fumo, e segurando uma lata... Porém, até na viagem era diversão: às vezes, para não acharmos a viagem longa, íamos correndo, brincando da gata,... Achávamos ruim. Aconteceu umas vezes de minha mãe me bater para eu ir à escola; nos primeiros dias de aula, eu chorava... Merendava de manhã, às vezes era farofa de ovo frito, escaldado de farinha d’água..."
Fonte: Blog do Ditim
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