Ar@quém News - quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cultura coreauense é debatida nas redes socias

Uma ideia simples, mas que rendeu. Falo do debate online ocorrido ontem (27.02.2013) no Facebook, acerca da cultura de Coreaú, visando colocar em pauta numa rede social, por vezes tão oca, algo significante, que pudesse enriquecer reflexões acerca da identidade cultural de nossa gente e suas carências. E foi proveitoso! Passeamos de assuntos sérios, relacionados às possíveis e necessárias políticas públicas de cultura, tão escassas e apalermadas por aqui, aos aspectos mais sutis, saudosos e engraçados da cultura da terrinha, desde as comidas típicas aos apelidos, tipos populares, com um tom descontraído que foi chamando progressivamente mais gente pra roda.

Dentre as pautas de políticas e ações da sociedade, passamos por alguns pontos, dentre os quais destaco:
  • A descoberta e valorização dos talentos da terra, dos artistas e artesãos, gente simples por aí, no ostracismo e falta de apoio;
  • Preservação de nosso patrimônio-arquitetônico;
  • Incentivo à criação de espaços culturais, onde possam estar expostas peças de nossa história e cultura, além de servirem como espaço para formação e entretenimento dos cidadãos;
  • Incentivo à produção audiovisual como curtas e fotografia (há muita gente de talento por aí);
  • Apoio à formação e manutenção de grupos culturais, como de hip hop, dança de rua, etc.; 
  • Exibição de filmes, esquetes, música, ao ar-livre nas comunidades, visando fortalecer os laços comunitários e levar a cultura às periferias tão desprivilegiadas nesse aspecto; 
  • Leis que reconheçam nossos patrimônios culturais. 
E no que toca ao saudosismo e o reconhecimento às figuras de nossa terra:
  • Quem já comeu arabu, bolo manzape, mingau de pupa, canapu, guariraba...? 
  • Quem conhece ou conheceu os professores Raimundo Parente, Benorista, Teresinha Fernandes...? 
  • E os mestres da cultura popular, Vicente Chico, Cachica, dentre outros? 
  • E as brincaderias, da bila ao “ramim” que o senhor mandou, ou as descidas de pneu no rio Coreaú?
  • Os tipos populares (loucos, valentões, os gaiatos...), os grandes profissionais que ficaram guardados pelo seu bom serviço prestado, dentre tantos que deram forma à identidade de coreauense?
Relembrar é viver, é questionar, é construir. E é sabendo como chegamos ao estado como estamos hoje e o que temos, culturalmente falando, que podemos pensar o que fazer para construir um futuro mais digno pra nossa gente! Até o próximo debate, que promete render muito mais!
 
Fonte: Blog do Ditim
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