Ar@quém News - sexta-feira, 29 de março de 2013

Milhares de norte-coreanos vão às ruas em ato de apoio a ameaças contra os EUA

Milhares de norte-coreanos participaram nesta sexta-feira (29) de um ato de apoio à decisão tomada à meia-noite pelo ditador Kim Jong-un de apontar mísseis do país contra os Estados Unidos. Conforme a agência oficial de notícias, o ditador considerou que "está na hora de acertar as contas com os imperialistas Estados Unidos".

Essa medida, mais um degrau na escalada de tensão que vive a península, foi uma reação a um exercício de sobrevoo e bombardeio feito por duas aeronaves americanas com capacidade para transportar ogivas nucleares, na Coreia do Sul, na última quinta-feira (28).

O evento durou cerca de 90 minutos e aconteceu na praça principal da capital norte-coreana, Pyongyang, e contou com gritos de "morte aos EUA imperialistas" e "varrer os agressivos EUA".

Ataque contra os EUA é improvável, dizem especialistas

O país comunista diz que preparará os mísseis para atacar a parte continental dos Estados Unidos e as bases militares no Pacífico -em Guam e no Havaí-, além da Coreia do Sul.

Especialistas consideram que um ataque aos EUA é improvável, mas temem que o clima leve a um confronto localizado. O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse na quinat-feira (28) que os EUA estavam preparados para enfrentar qualquer ameaça. "Devemos deixar claro que essas provocações da Coreia do Norte são levadas muito a sério por nós e responderemos a isso", disse.

Sanções reacendem tensões entre Coreias


Em comunicado, as Forças Armadas americanas disseram que o exercício realizado na quinta "demonstra a capacidade dos EUA de realizar ataques a grandes distâncias, rápidos e quando quiser".

Os problemas entre as Coreias foi reaceso pela aprovação de duas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) a Pyongyang por causa do lançamento de um foguete, em dezembro, e a realização de um teste nuclear, em fevereiro.

Além da preparação das tropas para o combate, os norte-coreanos cortaram as linhas telefônicas de contato com a Coreia do Sul e romperam o armistício com Seul, vigente desde o fim dos combates da Guerra da Coreia (1950-1953).
 
Fonte: Diário do Nordeste
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