Afinal, é o nosso dinheiro, são os nossos interesses que precisam ser defendidos, mas como? Com uma associação em que interesses alheios e politiqueiros influenciam como deverão funcionar as eleições e o que é pior, a adiar a mesma pela segunda vez. Que credibilidade a ADECA terá agora em nossa sociedade? E mais uma vez o povo assistiu bestializado.
Povo este que desconhece as regras de votação, do estatuto, que não tem poder nenhum diante dos gigantes da política local, ou melhor, politicagem. Araquém passa por uma séria doença, a doença da ignorância, da sujeira que são as influências do modo como pensam a política. Conversando com populares mais antigos fui informada que as coisas sempre foram assim na ADECA, mas como se é uma associação para o desenvolvimento comunitário? Os dividendos obtidos com esta associação devem ser empregados visando o bem comum. Outro questionamento, onde estão os projetos destinados à comunidade? Onde estão os bens patrimoniais? Onde estão sendo empregados os centavos das contribuições mensais que o povo fornece?
Espera-se no mínimo que estas eleições ocorram no domingo próximo, todavia, com ausência de influências politiqueiras. Mas com propostas e seriedade, é o mínimo que se espera, além da prestação de contas, que isso ninguém sabe onde foi parar...
Politicagem, uso indevido do bem público, desrespeito à população, bate-boca, candidaturas sem propostas, são uma doença. É preciso que a comunidade de Araquém perceba a importância de referida associação e mais importante ainda: eleger pessoas sérias e comprometidas para assumir tamanha responsabilidade perante a sociedade araquenhense. Responsabilidade no sentido de gerir recursos públicos como as contribuições dos sócios da ADECA.