Ar@quém News - terça-feira, 23 de abril de 2013

Americanos gostam de violência, dentro e fora do país

Pode parecer cruel dizer isso, mas os EUA fazem por merecer as tragédias que fustigam seu povo. Se semeiam a violência entre eles mesmos, o que esperam de vizinhos e inimigos?

Apesar do esforço pessoal do presidente Obama, o Senado dos EUA rejeitou de forma acachapante a proposta para maior controle sobre armas no país dos massacres em escolas e cinemas. Dos 60 votos que eram precisos, a medida teve apenas 54, o que levou o presidente a dizer que era um dia "bastante vergonhoso" para a nação.

O projeto se limitava a aumentar os dispositivos para a verificação de antecedentes dos compradores de armas, que se tornariam obrigatórios inclusive para vendas em feiras e pela internet (forma pela qual foram adquiridos os armamentos dos psicopatas dos massacres em Columbine (1999), Virginia Tech (2007) e num cinema no Colorado (2012).

Só isso. Nem de longe enfrentava a obsessão nacional pelo direito ao porte de armas. E era uma acordo bipartidário, rasgado em público. E apenas quatro meses após a tragédia de Newtown, em Connecticut, que matou 20 crianças e seis adultos.

O Velho Oeste é um mito ainda em voga no imaginário norte-americano. Eles gostam de um bangue-bangue doméstico. É um pais bélico, que gosta de ser imperialista, sempre avançando suas fronteiras. Depois reclamam.

A sorte dos ianques é que muitos de seus inimigos (a minoria, diga-se) conseguem ser piores e mais incivilizados. Nada justifica um atentado como o da maratona do Boston. Coisa doentia. E inútil. Só fortalece esse espírito sanguinário e paranoico de que se alimenta a indústria armamentista e seu nicho de negócios caseiro.

Não estou desejando mal a ninguém. Mas fui dos poucos que não ficou chocado com o fatídico 11 de setembro. Nem ficarei surpreso se estudantes inocentes foram chacinados por um novo Rambo de armas em punho. Compradas pela internet. Do jeito que eles gostam. E fazem questão.

Fonte: O Provocador
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