Mais de seis milhões de espanhóis estavam sem trabalho no primeiro trimestre deste ano, elevando a taxa de desemprego na quarta maior economia da zona do euro para 27,2 por cento, a maior desde que começaram os registros em 1970.
As enormes somas derramadas no sistema financeiro mundial pelos principais bancos centrais têm aliviado a pressão do mercado de títulos na Espanha, mas os cortes que Madri tem feito para gastar na recuperação da confiança dos investidores têm deixado o país em profunda recessão.
O desemprego, de 6,2 milhões no primeiro trimestre, aumenta a sete trimestres e os últimos números alimentam o debate crescente sobre a possibilidade de frear as medidas de austeridade que têm marcado a resposta da Europa à crise financeira.
O colapso de um boom imobiliário impulsionado pelo crédito barato causou milhões de demissões no setor de construção civil desde 2009, enquanto o setor de serviços privados, reponsável por quase metade do Produto Interno Bruto (PIB), seguiu a mesma direção, com os espanhóis apertando os cintos e o investimento despencando. Com informações Terra.