Ar@quém News - domingo, 19 de maio de 2013

Estudo inédito revela perigos da busca de informações sobre saúde em sites

Procurar por informações na internet sobre os mais variados assuntos já faz parte do dia a dia do brasileiro. Porém, especialmente quando o tema é saúde, é preciso se cercar de cuidados para não cair em armadilhas.

Em uma pesquisa recente, abordando sites relacionados a problemas cardiovasculares e vídeos postados no YouTube, por exemplo, dos 1.152 endereços analisados, apenas 4,3% apresentavam informações corretas.

Entre os temas mais procurados em cardiologia, chegou-se à conclusão de que a hipertensão arterial é o mais recorrente. "Dos 281 vídeos encontrados com essa terminologia, apenas 20 (7,1%) foram considerados minimamente apropriados, contendo informações confiáveis", diz a formanda em medicina Nathália Monerat, uma das autoras do estudo.

O assunto arritmia, por sua vez, trouxe 561 vídeos espontâneos, dos quais apenas 18 (3,2%) continham informações seguras. Já para a expressão insuficiência cardíaca, foram analisados 310 vídeos, sendo que apenas 23 (7,4%) apresentavam conteúdo verdadeiro. O estudo ainda observou que nenhum dos vídeos apresentava informações bibliográficas, nem embasamento teórico.

"Em vez de esclarecer o público leigo, esses vídeos podem colocar em risco a saúde do internauta. Como se não bastasse, o estudo mostra que, de fato, a maioria dos sites traz informações erradas, podendo comprometer o estado de saúde do paciente", enfatiza ela.

A pesquisa liderada por Monerat foi apresentada no 30° Congresso de Cardiologia da Socerj - Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, realizado recentemente. A ideia de estudar este tema teve origem no GETICMED (Grupo de Estudo em Tecnologia e Informação em Comunicação Médica), de Centro Universitário de Volta Redonda.

Fonte: Portal Uol
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