Confira na integra a mensagem do jornalista:
"Ontem levei minha filha de sete meses ao posto de saúde do Bairro Tamarindo. Entre as vacinas que ele iria tomar estava a segunda dose contra o vírus H1N1. A auxiliar de enfermagem me disse que não tinha mais a segunda dose da referida vacina e que minha filha ficaria com a imunidade pela metade, a menos que eu comprasse a vacina, que segundo ela, custa algo em torno de R$ 150,00. Eu sabia que faltava remédio nos postos de saúde de Sobral, mas até vacina está faltando? Aí é demais, não é?
Perguntei a moça o porquê dessa falta. Ela não soube responder e me disse que o problema não estava apenas do posto do Tamarindo, não. Outros postos também estão sem a vacina. Mas por que a vacina acabou e minha filha ficou sem tomar a segunda dose? Será porque muitos profissionais da saúde levam os familiares, amigos, parentes e aderentes para tomar a vacina, que deve ser ministrada apenas para crianças de seis meses a dois anos, gestantes e idosos? Espero que a secretaria de saúde de Sobral responda.
Parece que outras pessoas que não fazem parte do público alvo da campanha de vacinação estão se beneficiando, enquanto as pessoas que deveriam ser beneficiadas estão sendo prejudicados. Graças a Deus eu posso comprar a vacina, mas o que farão as pessoas que não podem? Elas irão gripar. E quando forem ao médico será que vão encontrar remédio para curar os sintomas da gripe? Talvez, não. Por que isso já virou rotina em nossa cidade. A corrupção neste país está em todas as esferas. Mas não devemos nos calar diante dessa constatação. Vamos mudar esse cenário nojento. Vamos à luta."
Fonte: Sobral em Alerta
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