Dilma Rousseff envia nesta terça (2) ao Congresso uma “mensagem” sugerindo a convocação de um plebiscito sobre reforma política. A ideia divide os partidos. Mesmo legendas governistas torcem o nariz para a proposta. O cheiro de queimado levou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) a articular um “Plano B” –ou “carta de seguro”, como ele prefere chamar.
No mesmo dia da chegada do documento de Dilma, Henrique anunciará a criação de um grupo de trabalho para recolher sugestões e redigir, “no prazo improrrogável de 90 dias”, um projeto de reforma política. Coisa inteiramente desvinculada do plebiscito proposto pela Presidência da República.
Por quê?, perguntou o blog a Henrique. E ele: “A proposta da presidente Dilma é respeitosa, oferece sugestões ao Parlamento. Mas o plebiscito só caminha se houver consenso. Basta que três ou quatro partidos fiquem contra para não andar. E nós não podemos ficar de mãos atadas. Por isso, vou fazer essa carta de seguro.”
Por delicadeza ou lealdade, Henrique não diz. Mas as chances de o Congresso aprovar o plebiscito de Dilma são pequenas, muito pequenas, diminutas.
Além dos partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS), divergem de Dilma –total ou parcialmente— pelo menos seis legendas governistas: PDMB, PP, PR, PTB, PSC e PSB. É o suficiente para impedir que a ideia da presidente obtenha os 257 votos necessários à sua aprovação no plenário da Câmara.
No mesmo dia da chegada do documento de Dilma, Henrique anunciará a criação de um grupo de trabalho para recolher sugestões e redigir, “no prazo improrrogável de 90 dias”, um projeto de reforma política. Coisa inteiramente desvinculada do plebiscito proposto pela Presidência da República.
Por quê?, perguntou o blog a Henrique. E ele: “A proposta da presidente Dilma é respeitosa, oferece sugestões ao Parlamento. Mas o plebiscito só caminha se houver consenso. Basta que três ou quatro partidos fiquem contra para não andar. E nós não podemos ficar de mãos atadas. Por isso, vou fazer essa carta de seguro.”
Por delicadeza ou lealdade, Henrique não diz. Mas as chances de o Congresso aprovar o plebiscito de Dilma são pequenas, muito pequenas, diminutas.
Além dos partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS), divergem de Dilma –total ou parcialmente— pelo menos seis legendas governistas: PDMB, PP, PR, PTB, PSC e PSB. É o suficiente para impedir que a ideia da presidente obtenha os 257 votos necessários à sua aprovação no plenário da Câmara.
Fonte: Uol Notícias
