O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deixou o cargo ontem. Ele caiu depois de o diplomata brasileiro Eduardo Saboia, encarregado de negócios em La Paz, patrocinar a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina de seu país. Assumirá interinamente o Itamaraty o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). Ele foi coordenador da cúpula ambiental Rio+20. O Itamaray também afastou o diplomata Eduardo Saboia, pivô da crise que derrubou o chanceler Patriota, das funções que exercia na Embaixada do Brasil na Bolívia. Ele ficará afastado enquanto responde ao inquérito aberto no órgão.
Segundo assessores presidenciais, a presidente Dilma Rousseff ficou irritada ao ser pega de surpresa com a atuação de funcionários da Embaixada na Bolívia no embarque do senador, condenado a um ano de prisão por corrupção. Ele estava abrigado na representação diplomática havia 15 meses. Patriota foi chamado para conversa com a presidente no início da noite, no Palácio do Planalto. A versão do Planalto e do Itamaraty é de que o Governo não autorizou e nem sequer sabia da operação para retirar Molina do país vizinho. O senador não podia sair do prédio por falta de salvo conduto do Governo boliviano. Em junho, o Itamaraty, a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria Geral da República se posicionaram contra conceder asilo político a Molina. Informações do O Povo Online.
Segundo assessores presidenciais, a presidente Dilma Rousseff ficou irritada ao ser pega de surpresa com a atuação de funcionários da Embaixada na Bolívia no embarque do senador, condenado a um ano de prisão por corrupção. Ele estava abrigado na representação diplomática havia 15 meses. Patriota foi chamado para conversa com a presidente no início da noite, no Palácio do Planalto. A versão do Planalto e do Itamaraty é de que o Governo não autorizou e nem sequer sabia da operação para retirar Molina do país vizinho. O senador não podia sair do prédio por falta de salvo conduto do Governo boliviano. Em junho, o Itamaraty, a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria Geral da República se posicionaram contra conceder asilo político a Molina. Informações do O Povo Online.