Os números devem servir às nossas práticas pedagógicas ou nossas práticas pedagógicas devem ser escravas dos números? Eis uma questão fundamental nesse momento que Coreaú vive, de mudança no modelo gerencial.
Procuro o lugar aonde se encontra a magia da educação na frieza e inércia dos gráficos, em ações policialescas de fiscalização das escolas, em ver gestores e educadores lotados no trabalho com papéis com “x” marcados e não com o olho no olho dos alunos e professores, não por quererem, evidentemente, mas por ser essa a demanda, a ordem, por resultado a qualquer custo; não vejo a magia aí. Escravizados pelos números, vive-se em função deles, a coisa mais temida por uma escola são eles, e o foco de todas as ações é a consecução da expectativa acerca deles. Onde está a atitude reflexiva no meio de toda essa torrente?
Não quero ser leviano na crítica, se é que isso é realmente uma crítica, mas me preocupo, seriamente. Conseguiremos realmente fazer da educação algo libertador em nossa região, reduzindo-nos a práticas de visão estreita? Nossos professores se sentirão motivados a dar o melhor de si através da punição e rigidez ou através do verdadeiro incentivo e suporte? Onde estará o meio termo? Viveremos em função de gabaritos? O seguimento irrestrito a um modelo massificador e capitalista de educação comporta mudança? Que mudança? Alguns questionamentos, humildes, de alguém que passou a vida estudantil toda na escola pública, e que quer bem mais para ela. Faço das perguntas sugestões, com todo respeito.
Procuro o lugar aonde se encontra a magia da educação na frieza e inércia dos gráficos, em ações policialescas de fiscalização das escolas, em ver gestores e educadores lotados no trabalho com papéis com “x” marcados e não com o olho no olho dos alunos e professores, não por quererem, evidentemente, mas por ser essa a demanda, a ordem, por resultado a qualquer custo; não vejo a magia aí. Escravizados pelos números, vive-se em função deles, a coisa mais temida por uma escola são eles, e o foco de todas as ações é a consecução da expectativa acerca deles. Onde está a atitude reflexiva no meio de toda essa torrente?
Não quero ser leviano na crítica, se é que isso é realmente uma crítica, mas me preocupo, seriamente. Conseguiremos realmente fazer da educação algo libertador em nossa região, reduzindo-nos a práticas de visão estreita? Nossos professores se sentirão motivados a dar o melhor de si através da punição e rigidez ou através do verdadeiro incentivo e suporte? Onde estará o meio termo? Viveremos em função de gabaritos? O seguimento irrestrito a um modelo massificador e capitalista de educação comporta mudança? Que mudança? Alguns questionamentos, humildes, de alguém que passou a vida estudantil toda na escola pública, e que quer bem mais para ela. Faço das perguntas sugestões, com todo respeito.
Por Benedito Gomes Rodrigues | Blog do Ditim