Ar@quém News - quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Dilma vai propor ação antiespionagem

O governo brasileiro vai fazer do combate à espionagem entre governos uma de suas bandeiras diplomáticas nos próximos meses. Depois da crise com os Estados Unidos, causada pela revelação do monitoramento ilegal das comunicações no País, o Itamaraty e a própria presidente Dilma Rousseff pretendem levar a ideia de algum tipo de controle para fóruns internacionais, e começam a sondar a possibilidade de apoios a uma proposta formal.

O primeiro passo foi dado em julho, na reunião do Mercosul, logo depois da descoberta da espionagem pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) em e-mails e telecomunicações no País. Ali, o Brasil recebeu solidariedade de Argentina, Uruguai e Venezuela. Agora, o governo quer levar o tema à União das Nações Sul-americanas (Unasul), à Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e aos Brics (grupo composto, além do Brasil, por Rússia, Índia, China e África do Sul) na busca de apoio para uma proposta formal.

Apesar da proximidade regional, Celac e Unasul podem ter mais resistência do que Mercosul e mesmo Brics. Países como Colômbia, Chile e mesmo o México, também espionado, tem hoje uma proximidade política - e principalmente econômica - mais forte com os Estados Unidos do que com o Brasil, apesar de terem se manifestado contrários ao sistema de espionagem instaurado pelos americanos. 
 
Fonte: O Povo Online
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