Ar@quém News - quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Obama recebe apoio de comissão do Senado para atacar Síria

O presidente americano, Barack Obama, deu nesta quarta-feira um passo em direção ao seu objetivo de punir o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, após obter o apoio de uma comissão do Senado para atacar a Síria, enquanto Damasco indicou que não se renderá.

A Comissão de Relações Exteriores do Senado americano aprovou nesta quarta um projeto do presidente Barack Obama para uma operação militar contra o regime sírio, abrindo a porta para que os senadores debatam a medida na segunda-feira.

Os membros da comissão deram o seu apoio a uma "intervenção limitada" na Síria, com dez votos a favor e sete contra. Essa ação teria uma duração máxima de 60 dias, com a possibilidade de ser ampliada para 90, sem a mobilização de tropas.

Um grupo de democratas e republicanos se opôs.

Enquanto isso, o secretário de Estado americano, John Kerry, assegurava à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes que Washington está construindo uma coalizão internacional para uma intervenção militar.

"Estamos construindo (uma coalizão) com outros países, entre eles a Liga Árabe", declarou. Alguns países "expressaram sua vontade de agir", disse o chefe da diplomacia americana, citando "Arábia Saudita, Emirados (Árabes Unidos), os catarianos, os turcos e os franceses", acrescentou.

Kerry disse ainda que os países árabes se ofereceram para ajudar nos custos de uma intervenção americana.

"Sobre se os países árabes ofereceram arcar com os custos e ajudar (na intervenção), a resposta categórica é 'sim', elas ofereceram. Essa oferta está sobre a mesa".

Na capital síria, o vice-ministro das Relações Exteriores, Faiçal Moqdad, afirmou que "o regime sírio não se curvará às ameaças de um ataque de Ocidente, mesmo se houver uma Terceira Guerra Mundial".

Moqdad assegurou que "a Síria tomou todas as medidas para responder a uma agressão" e que havia "mobilizado seus aliados", como Rússia e Irã.

Ele também aproveitou para ameaçar a França, que se compromete a apoiar uma ofensiva americana.

"Se a França quiser apoiar a Al-Qaeda e a Irmandade Muçulmana, como apoiou no Egito e em outras regiões do mundo, fracassará na Síria", frisou.

Fonte: Terra
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