Ar@quém News - segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Enquanto isso segue o marasmo...

Fatos políticos ocorrem Brasil afora, que devem algum toque, em ordem aleatória:

1. Mais dois partidos lotam os anais políticos brasileiros: PROS e Solidariedade. Ambos sem qualquer resquício de ideologia, sem bandeiras populares, tão somente ferramentas eleitoreiras. No mesmo passo do também novo PSD (firmado por Kassab, ex-prefeito de São Paulo), aparecem como símbolo da falência da maneira como está sendo conduzida a política nacional. O problema não está no partido, no fato de partidos existirem – defendo serem instrumentos relevantes, se bem utilizados – mas na apropriação desses espaços por interesses privados, oportunismo.

2. Marina, adepta do discurso “sou da paz”, não demonstra grande coerência. Tentou primeiro criar um partido sem nome de partido (sai mais bonito o nome “Rede”), que agregaria algumas centenas de “cordeiros”. Negado. É uma pena vê-la cuspir em sua própria história ao tentar o “topo tudo”, adentrando o PSB, com Eduardo Campos, aquele que lucrou com os benefícios de ser da base aliada do Governo Federal até quando pôde, e decide lançar-se candidato com muito pouco ou nada a oferecer, somente a vontade de ascender à Brasília. Marina já dizia, demonstrando sua firmeza: nosso partido não será nem Oposição, nem Situação, com diria o matuto “vareia” – uma verdadeira crise de identidade constante, a mesma de Eduardo. Eles se merecem, devo admitir.

3. Em Fortaleza, ninguém sabe se há prefeito, somente quando este pega o poderio do Estado para destruir parte do parque do Cocó, ancorado em forte aparato policial; ao ver aquele monte de PMs com seus escudos, helicóptero sobrevoando, viaturas enormes, contra alguns poucos manifestantes, que no máximo para resistir tinham pedras, vi: o Estado passa por cima de quem se interpõe. O que está em jogo? Tudo menos a mobilidade urbana. Algo muito mais direcionado às dívidas com as empreiteiras. Mas ninguém vê.

4. Já em nossa cidade... Bem..., de nossa cidade o que falar? Ainda espero mudança. Estou disposto a ajudar, mas as portas fechadas e as “agendas lotadas” impedem.
 
Por Benedito Gomes Rodrigues
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