A realização da Copa do Mundo no Brasil, que praticamente coincide com o início da campanha eleitoral, é um dos principais ingredientes do pleito do próximo ano. Mais do que um evento esportivo, os aspectos do Mundial – dentro e fora de campo - tendem a ter considerável influência no meio político e até mesmo no resultado das urnas.
Esse é um dos pontos observados pelo jovem empresário do ramo imobiliário Fernando Caldas. Lembrando que a relação entre Copa e eleições é antiga, ele acredita que a grande massa da população vai mais uma vez misturar política e futebol.
“O povo brasileiro é muito ainda ligado ao resultado da Copa. (...) No geral isso não influencia essa classe que tem mais instrução. Mas a gente fica receoso que essa classe mais baixa seja influenciada pela questão da Copa”, cita Caldas. É por esses e outros fatores que ele diz estar pessimista com o processo eleitoral, mesmo com toda a efervescência social pode estar por vir. “Não acredito que vai ter aquela grande mudança, sinceramente. Estou meio pessimista”.
Aliás, o empresário considera que, durante a Copa, a intensidade das manifestações de rua deve ser menor, uma vez que o País poderá estar “anestesiado” pela euforia do futebol e de tudo o que gira em torno da competição. “A relação da Copa com o eleitor vai ser de fundamental importância para a questão do voto e dos protestos”, aposta.
Fonte: O Povo Online