Da Jangadeiro Online - "A certeza da impunidade é a grande responsável pela formação das quadrilhas e bandos armados que invadem cidades no interior, em assaltos a bancos, fóruns, correios e outros órgãos públicos. Elas levam o terror ao sertão e afrontam capitais com arrastões em vias públicas, restaurantes e transportes coletivos. Roubam cargas, resgatam presos, fazem reféns, torturam velhos e crianças, enfrentam a polícia a bala escarnecem a segurança pública.
Um bando armado de quinze homens tomou conta da cidade de Novo Oriente. Depois de assaltar o Banco do Brasil, fez o gerente refém. Em Redenção, mais perto, outro bando armado de dez homens invadiu a cidade, tomou uma ambulância, fez mais um refém e só dois suspeitos foram presos.
Aqui em Fortaleza, um outro bando de quatro homens invadiu um restaurante, rendeu funcionários, assaltou e fugiu. E outro que cuidava de uma maconha enterrada, no bairro Alagadiço Novo, recebeu a bala o serviço reservado da polícia. Além disso, a casa de uma desembargadora foi invadida também por um bando que fez familiares reféns.
No tempo do cangaço, os bandos armados trocavam tiros com as volantes policiais, mas viviam escondidos na caatinga. Hoje, eles se exibem em toda parte e transitam armados com a liberdade que ninguém honesto consegue. São muitos bandos em ação e em formação, porque acreditam que o crime compensa. Se são presos, logo mais estarão soltos. E os que ficam presos comandam o crime de dentro das prisões. Resta a sociedade presa ao medo, à insegurança, apelando para a proteção divina por falta absoluta da proteção humana."
Um bando armado de quinze homens tomou conta da cidade de Novo Oriente. Depois de assaltar o Banco do Brasil, fez o gerente refém. Em Redenção, mais perto, outro bando armado de dez homens invadiu a cidade, tomou uma ambulância, fez mais um refém e só dois suspeitos foram presos.
Aqui em Fortaleza, um outro bando de quatro homens invadiu um restaurante, rendeu funcionários, assaltou e fugiu. E outro que cuidava de uma maconha enterrada, no bairro Alagadiço Novo, recebeu a bala o serviço reservado da polícia. Além disso, a casa de uma desembargadora foi invadida também por um bando que fez familiares reféns.
No tempo do cangaço, os bandos armados trocavam tiros com as volantes policiais, mas viviam escondidos na caatinga. Hoje, eles se exibem em toda parte e transitam armados com a liberdade que ninguém honesto consegue. São muitos bandos em ação e em formação, porque acreditam que o crime compensa. Se são presos, logo mais estarão soltos. E os que ficam presos comandam o crime de dentro das prisões. Resta a sociedade presa ao medo, à insegurança, apelando para a proteção divina por falta absoluta da proteção humana."
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