As medidas de redução de gastos da instituição em mais de R$ 300 milhões anunciada em fevereiro pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem como principais alvos os servidores da Casa e não atinge as chamadas regalias.
A instituição mantém nove funcionários com remuneração líquida entre R$ 14 mil e R$ 20 mil destinados exclusivamente para realizar check-in e despachar malas nas viagens dos parlamentares, no Aeroporto de Brasília. Por mês, cada senador tem direito a cinco passagens aéreas de ida e volta do seu estado para a capital brasileira. No desembarque, eles têm carro e motorista pagos com recursos da Casa.
Enquantro o serviço ambulatorial gratuito, contratos de mão de obra com empresas terceirizadas e algumas funções de assessores foram extintos, foi mantido ainda um staff de 32 pessoas para administração das residências de Brasília onde moram senadores, que realizam serviços de marcenaria, instalações hidrossanitárias, elétricas e até "apoio operacional" na cidade do Rio de Janeiro, herança do período em que a cidade era a sede administrativa do país. Informações da Folha.