A Câmara Municipal de Fortaleza protagonizou, na última semana, mais uma cena deprimente, não só pelo fato de ter sido palco de quadro degradante para uma sociedade que se quer civilizada, no caso da troca de agressão entre guardas municipais e professores grevistas, mas, principalmente, por demonstrar ser incapaz de cumprir, com a respeitabilidade esperada, o seu mister de legislar.
Falha, no essencial da sua existência, pior ainda quando aceita ser mediadora de conflitos. Se a relação dos educadores da escola pública com o Executivo municipal já não era das melhores, antes da balbúrdia da terça-feira passada, a partir dali ficou mais radicalizada ainda, impondo, ao final, uma derrota a todos os fortalezenses e não apenas a professores e estudantes da municipalidade.
Houvesse no Legislativo da Capital uma comissão de Educação, realmente comprometida com a causa pública, por certo não estaríamos a experimentar situação tão adversa. Como o Diário do Nordeste mostrou, em diversas oportunidades, aquele grupo de vereadores não tem um diagnóstico da escola dos pobres. Os legisladores parecem não dispor de tempo para conhecer a realidade de uma situação que lhes deveria dizer respeito. E por falta do essencial, os elementos, são incompetentes para oferecer soluções ao problema, cuja dimensão transcende aos interesses políticos e pecuniários da chefe do Executivo e dos servidores. Continue Lendo...
Falha, no essencial da sua existência, pior ainda quando aceita ser mediadora de conflitos. Se a relação dos educadores da escola pública com o Executivo municipal já não era das melhores, antes da balbúrdia da terça-feira passada, a partir dali ficou mais radicalizada ainda, impondo, ao final, uma derrota a todos os fortalezenses e não apenas a professores e estudantes da municipalidade.
Houvesse no Legislativo da Capital uma comissão de Educação, realmente comprometida com a causa pública, por certo não estaríamos a experimentar situação tão adversa. Como o Diário do Nordeste mostrou, em diversas oportunidades, aquele grupo de vereadores não tem um diagnóstico da escola dos pobres. Os legisladores parecem não dispor de tempo para conhecer a realidade de uma situação que lhes deveria dizer respeito. E por falta do essencial, os elementos, são incompetentes para oferecer soluções ao problema, cuja dimensão transcende aos interesses políticos e pecuniários da chefe do Executivo e dos servidores. Continue Lendo...
Fonte: Diário do Nordeste