João Jaime Foto: Alana Andrade |
O plano de recuperação das rodovias federais cearenses, anunciado na última quinta-feira, pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, não motivou alguns deputados estaduais, que, por enquanto, ainda estão incrédulos sobre a qualidade do serviço que será feito nas BRs que cortam o Ceará. Desde o início deste ano, as reclamações na Assembleia Legislativa sobre a situação dessas rodovias se tornaram constantes.
Alfredo Nascimento esteve quinta-feira no Ceará. De acordo com o ministro, mais de R$ 1 bilhão serão aplicados para a recuperação das rodovias federias que passam pelo estado. Ao todo, serão 1,7 mil quilômetros de estradas contempladas, o que corresponde a 77% da malha viária pavimentada do Ceará. A BR-222, onde a situação é mais grave, o ministro prometeu entregar à população completamente reestruturada em um prazo de dois anos.
O líder do bloco PT-PSB na Assembleia, deputado Welington Landim (PSB), disse não acreditar que o Ministério dos Transportes cumpra a promessa no tempo delimitado por Alfredo Nascimento, isso porque, até o momento, apenas R$ 250 milhões foram empenhados para a reforma das BRs cearenses.
Problemas
Landim lembra que há 11 vem alertando para os problema nas rodovias. Ele chegou a apresentar um requerimento repudiando a "inoperância, incapacidade e omissão na recuperação das BRs que cortam o Ceará", mas o pedido não foi votado. O parlamentar afirmou dar um voto de confiança para as promessas de Alfredo Nascimento, todavia assevera acompanhar todo o processo de liberação de verba, licitações e ordens de serviço.
Outros deputados estaduais duvidam que, após terminado esse plano de recuperação, as estradas federias do Ceará permaneçam em bom estado. O deputado João Jaime (PSDB) alega que o problema é o material usado na recuperação das rodovias.
De acordo com o parlamentar, há dois anos e meio trechos da BR-222 foram recuperados e já necessitam de reparos, pontuando ter ocorrido o mesmo na BR-020, entre Fortaleza e Canindé. "O material utilizado é de péssima qualidade. Uma estrada quando é feita deve ter um prazo de 10 a 15 anos. Aqui, uma estrada reformada em dois anos já apresenta desgaste", critica o tucano.
Fiscalizar
O deputado, que chegou a sugerir a formação de uma comissão na Assembleia para ir ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte (Dnit) saber o porquê das BRs do Ceará serem mal conservadas, assegura que agora irá fiscalizar qual material será usado pelas empresas responsáveis por executar o plano de recuperação das rodovias. "Vamos ficar atentos, principalmente na BR-222 e 020. Eu mesmo vou olhar se o material está sendo adequado", advertiu.
Para o deputado estadual Ferreira Aragão (PDT), daqui há pouco tempo o ministro terá novamente que pedir desculpas aos cearenses. O pedetista entende que o plano de recuperação das rodovias federais cearenses, anunciado pelo ministro Alfredo Nascimento, não passa de uma operação tapa-buraco.
Ferreira Aragão acredita que, se a recuperação dessas estradas não for feita com concreto, de nada vai adiantar investir dinheiro público. "O que resolve é uma estrada feita de concreto. Esse tapa-buraco é um engana besta. Só tenho fé se as estradas no Ceará forem feitas como as da Paraíba, Rio Grande do Norte. Só aqui usam asfalto com piçarra", reclamou.
Alfredo Nascimento esteve quinta-feira no Ceará. De acordo com o ministro, mais de R$ 1 bilhão serão aplicados para a recuperação das rodovias federias que passam pelo estado. Ao todo, serão 1,7 mil quilômetros de estradas contempladas, o que corresponde a 77% da malha viária pavimentada do Ceará. A BR-222, onde a situação é mais grave, o ministro prometeu entregar à população completamente reestruturada em um prazo de dois anos.
O líder do bloco PT-PSB na Assembleia, deputado Welington Landim (PSB), disse não acreditar que o Ministério dos Transportes cumpra a promessa no tempo delimitado por Alfredo Nascimento, isso porque, até o momento, apenas R$ 250 milhões foram empenhados para a reforma das BRs cearenses.
Problemas
Landim lembra que há 11 vem alertando para os problema nas rodovias. Ele chegou a apresentar um requerimento repudiando a "inoperância, incapacidade e omissão na recuperação das BRs que cortam o Ceará", mas o pedido não foi votado. O parlamentar afirmou dar um voto de confiança para as promessas de Alfredo Nascimento, todavia assevera acompanhar todo o processo de liberação de verba, licitações e ordens de serviço.
Outros deputados estaduais duvidam que, após terminado esse plano de recuperação, as estradas federias do Ceará permaneçam em bom estado. O deputado João Jaime (PSDB) alega que o problema é o material usado na recuperação das rodovias.
De acordo com o parlamentar, há dois anos e meio trechos da BR-222 foram recuperados e já necessitam de reparos, pontuando ter ocorrido o mesmo na BR-020, entre Fortaleza e Canindé. "O material utilizado é de péssima qualidade. Uma estrada quando é feita deve ter um prazo de 10 a 15 anos. Aqui, uma estrada reformada em dois anos já apresenta desgaste", critica o tucano.
Fiscalizar
O deputado, que chegou a sugerir a formação de uma comissão na Assembleia para ir ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte (Dnit) saber o porquê das BRs do Ceará serem mal conservadas, assegura que agora irá fiscalizar qual material será usado pelas empresas responsáveis por executar o plano de recuperação das rodovias. "Vamos ficar atentos, principalmente na BR-222 e 020. Eu mesmo vou olhar se o material está sendo adequado", advertiu.
Para o deputado estadual Ferreira Aragão (PDT), daqui há pouco tempo o ministro terá novamente que pedir desculpas aos cearenses. O pedetista entende que o plano de recuperação das rodovias federais cearenses, anunciado pelo ministro Alfredo Nascimento, não passa de uma operação tapa-buraco.
Ferreira Aragão acredita que, se a recuperação dessas estradas não for feita com concreto, de nada vai adiantar investir dinheiro público. "O que resolve é uma estrada feita de concreto. Esse tapa-buraco é um engana besta. Só tenho fé se as estradas no Ceará forem feitas como as da Paraíba, Rio Grande do Norte. Só aqui usam asfalto com piçarra", reclamou.
Fonte: Diário do Nordeste