Moradores da cidade de Brejo Santo, a 502 km de Fortaleza, não têm onde enterrar familiares porque o único cemitério do município está cheio. A solução encontrada pela população é conseguir jazigos emprestados ou improvisar covas dentro do cemitério. Os 26 jazigos do cemitério municipal estão vendidos.
Um novo cemitério começou a ser construído na cidade, mas ainda não há previsão para que seja concluído. “Paguei à vista para receber (o jazigo) em 30 dias. Eles sempre dizem que mês que vem vai sair uma verba para ampliar o cemitério”, diz o agricultor Francisco Hélio de Souza. Os moradores pagam entre R$ 900 e R$ 1.000 por jazigo. Em cada um deles há espaço para três corpos. O aposentado José Francisco da Silva também reclama da falta de lugar para enterrar mortos na cidade. “Tem que ser enterrado em um terreno nosso. Eu paguei não é?”
Um novo cemitério começou a ser construído na cidade, mas ainda não há previsão para que seja concluído. “Paguei à vista para receber (o jazigo) em 30 dias. Eles sempre dizem que mês que vem vai sair uma verba para ampliar o cemitério”, diz o agricultor Francisco Hélio de Souza. Os moradores pagam entre R$ 900 e R$ 1.000 por jazigo. Em cada um deles há espaço para três corpos. O aposentado José Francisco da Silva também reclama da falta de lugar para enterrar mortos na cidade. “Tem que ser enterrado em um terreno nosso. Eu paguei não é?”
O coveiro que trabalha no cemitério de Brejo Santo há 24 anos, José Aparecido da Silva, confirma que o cemitério está lotado. Algumas famílias, de acordo com o coveiro, estão improvisando covas e enterrando corpos em espaços reservados para o traslado dos visitantes do cemitério. “A gente arruma uma vaguinha aí. Estão improvisando espaço para enterrar as pessoas”, diz José Aparecido.
Constrangimento
Outro problema enfrentado pelos moradores de Brejo Santo é quanto à remoção de restos mortais para ceder o túmulo a amigos. A lei exige uma autorização para trafegar com restos mortais, o que foi um constrangimento para o farmacêutico Herisson Macedo. Ele removeu o corpo de um familiar para enterrar a tia e enfrentou burocracia para enterrar o corpo em outro local. “Tem que haver um processo judicial para fazer a remoção e é mais um constrangimento”, reclama o farmacêutico.
Prefeitura
De acordo com o diretor do cemitério municipal, Francisco de Assis Alves, está prevista para agosto a ampliação do local. De acordo com o prefeito da cidade, Guilherme Landim, a ampliação do cemitério está em fase final de licitação. O prefeito reafirma que em agosto a reforma do cemitério deve ser concluída.
Fonte: G1-CE.