Os tablets não vão substituir os livros. Pelo menos, não agora. Essa é a aposta feita pelo sociólogo André Haguette durante o programa O POVO Quer Saber. Ele acredita que vai levar muito tempo para que os livros sejam transferidos para esse tipo de plataforma virtual.
“O surgimento de uma nova tecnologia não significa que a outra vai desaparecer. Pode ter uma produção menor, mas não vai ser algo imediato. Isso leva tempo”, destaca.
A discussão girou em torno da educação e novas tecnologias. Para o sociólogo, o livro também deve ser encarado como um tipo de tecnologia. A diferença é que o livro gera uma leitura quente, enquanto os e-books são mais frios. “O gosto pela leitura é diferente no livro porque você pode folhear, cheirar. Mas é possível que a próxima geração não tenha esse prazer”, prevê.
O beneficio seria a possibilidade de se comunicar com outras pessoas e instituições escolares à distância. O grande problema é saber se as escolas estão realmente preparadas para a entrada dessa nova tecnologia. “Talvez seja modismo achar que a nova tecnologia pode resolver tudo, mas não é modismo uso de tablets, computadores e e-books em sala de aula”, aponta.
Para isso, os professores precisar estar preparados para a entrada dessa tecnologia no processo pedagógico. “Preparar uma aula eletrônica não é fácil. Os professores podem até saber usar, mas o desafio é ensinar”. Na educação básica, a criança precisa de imagens e símbolos porque fantasia. “Isso, talvez, o mundo eletrônico não ofereça ainda”.
O atrativo do uso do computador é a passagem do conhecimento de forma mais participativa, compartilhando informações. Para isso, a escola terá que se adaptar fisicamente e pedagogicamente também. “A escola tem que se preparar para uma nova forma de ensinar. Isso vai levar tempo”, prevê.
O sociólogo acredita que algumas escolas ainda podem resistir a essas mudanças, mas serão uma minoria. Hoje, o que costuma ocorrer é o uso limitado dessas ferramentas – quando os alunos acabam se mostrando mais avançados tecnologicamente do que o próprio professor.
Outra crítica é para a falta de unidade na proposta pedagógica diante dos avanços tecnológicos. “Se ficarmos correndo atrás de cada novidade tecnológica que aparece no mercado, não vamos chegar a lugar nenhum”.
Por fim, Andre Haguette aconselha que o professor trabalhe com o que sabe, mas que procure se despertar para novas tecnologias para poder crescer. “É preciso ensinar a partir do que se sabe”.
“O surgimento de uma nova tecnologia não significa que a outra vai desaparecer. Pode ter uma produção menor, mas não vai ser algo imediato. Isso leva tempo”, destaca.
A discussão girou em torno da educação e novas tecnologias. Para o sociólogo, o livro também deve ser encarado como um tipo de tecnologia. A diferença é que o livro gera uma leitura quente, enquanto os e-books são mais frios. “O gosto pela leitura é diferente no livro porque você pode folhear, cheirar. Mas é possível que a próxima geração não tenha esse prazer”, prevê.
O beneficio seria a possibilidade de se comunicar com outras pessoas e instituições escolares à distância. O grande problema é saber se as escolas estão realmente preparadas para a entrada dessa nova tecnologia. “Talvez seja modismo achar que a nova tecnologia pode resolver tudo, mas não é modismo uso de tablets, computadores e e-books em sala de aula”, aponta.
Para isso, os professores precisar estar preparados para a entrada dessa tecnologia no processo pedagógico. “Preparar uma aula eletrônica não é fácil. Os professores podem até saber usar, mas o desafio é ensinar”. Na educação básica, a criança precisa de imagens e símbolos porque fantasia. “Isso, talvez, o mundo eletrônico não ofereça ainda”.
O atrativo do uso do computador é a passagem do conhecimento de forma mais participativa, compartilhando informações. Para isso, a escola terá que se adaptar fisicamente e pedagogicamente também. “A escola tem que se preparar para uma nova forma de ensinar. Isso vai levar tempo”, prevê.
O sociólogo acredita que algumas escolas ainda podem resistir a essas mudanças, mas serão uma minoria. Hoje, o que costuma ocorrer é o uso limitado dessas ferramentas – quando os alunos acabam se mostrando mais avançados tecnologicamente do que o próprio professor.
Outra crítica é para a falta de unidade na proposta pedagógica diante dos avanços tecnológicos. “Se ficarmos correndo atrás de cada novidade tecnológica que aparece no mercado, não vamos chegar a lugar nenhum”.
Por fim, Andre Haguette aconselha que o professor trabalhe com o que sabe, mas que procure se despertar para novas tecnologias para poder crescer. “É preciso ensinar a partir do que se sabe”.
Fonte: O Povo Online