Depois de atacar sites institucionais de todo o mundo, causar problemas em grandes empresas, como Sony e MasterCard, e serem rotulados como os ciberdefensores da consciência global, os “hacktivistas” podem fazer uma nova vítima neste sábado (5): o Facebook.
No início de agosto, um grupo de hackers que diziam pertencer à organização de ativistas Anonymous publicou um vídeo prometendo “aniquilar” o Facebook no dia 5 de novembro. O argumento dos hackers era simples: a rede social criada por Mark Zuckerberg “viola a privacidade” de seus usuários.
Os “meios oficiais” do Anonymous (uma conta no Twitter e um site) desmentiram ser os responsáveis pela ameaça, porém a notícia demonstrou que a semente do hacktivismo está semeada há muito tempo, e agora cada planta cresce em uma direção.
Manuel Vázquez López, chefe da BIT (Brigada de Investigação Tecnológica) espanhola, explicou que o fenômeno dos hackers, “como qualquer atividade que requer uma alta inteligência”, produz “fascinação”, principalmente pelo fato de “suas ações apoiarem causas consideradas justas pela opinião pública”. No entanto, Vázquez destacou que, com o trabalho da polícia –que na Espanha acabou com a prisão de três integrantes dos Anonymous no mês de junho–, “muitas pessoas que participam dos ataques vão deixar essas organizações”.
Fonte: EFE