Ar@quém News - domingo, 24 de fevereiro de 2013

Sobre o texto de Marcos Sousa e a campanha VOLTA ZÉ

Antes de começar gostaria de agradecer as varias pessoas, principalmente alunos e educadores, que comentaram e compartilharam a campanha VOLTA ZÉ, sendo esta uma consequência positiva do texto produzido pelo professor Marcos Sousa. Fico extremamente feliz em saber que existem pessoas preocupadas com o desenvolvimento educacional de nosso distrito, que, inquestionavelmente, não seria a mesma coisa sem a presença ativa do professor José Maria Gomes de Lima. Esta é a primeira vez que venho a público expressar minha opinião a respeito da referida campanha e dos comentários surgidos após ela. Com o intuito de facilitar a compreensão do texto e de deixá-lo com uma aparência mais atrativa dividirei meus argumentos em tópicos, então, importante leitor, observe:

  Chamo a atenção daqueles que comentaram (neste blog) e de forma intencional não mencionaram os seus nomes. Realmente é muito fácil dizer o que pensa sobre determinada pessoa por trás de uma máscara, mas o difícil é ficar cara a cara, olhar nos olhos dela e falar: eu penso isso e aquilo de você. Nossa Constituição Federal é bem clara ao tratar deste assunto em seu art. 5º, inciso IV, que diz: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.” Tenho certeza de que as pessoas que estão subjacentes ao nome “Anônimo” não tiveram a honra de estudar com o professor Zé Maria e, se estudaram, não prestaram sequer atenção nas suas aulas, pois se tivessem tido a oportunidade de estudar com o mesmo e/ou se interessado em aprender os seus ensinamentos jamais cometeriam a ignorância e a irresponsabilidade de esconder-se, de não revelar-se, de ser covarde. O porquê disso? É vergonha? Ou será medo? 
2º  É ruim debater com um indivíduo que além de não mostrar-se foge do assunto que está sendo discutido. Afinal, qual a relação entre o Zé Maria de volta às aulas, AEDI e PT? Está nítido nas palavras do comentador que este defende o não retorno do Zé Maria à sala de aula não porque o considera um mal educador (que para o bem de Araquém não é), mas sim por que o ver como um obstáculo, um inimigo, uma ameaça. Que infeliz!
  Mas pegando a desnecessária relação feita pelo comentador, exponho que ninguém é obrigado a se filiar a uma associação ou a qualquer partido político. Isso quer dizer que quando o indivíduo observa que há compatibilidade das suas ideias com alguma instituição, ou seja, quando ambos buscam um mesmo objetivo e defendem o mesmo princípio ideológico, este se sente forte, pois é representado, daí surge o desejo em também participar.  O que quero mostrar com estas palavras é que se alguém está associado à AEDI é porque pensa igual a ela e busca conquistar o mesmo objetivo que ela deseja, isto é, uma sociedade onde há pessoas formadoras de opinião, críticas, educadas, capazes de pensar por si própria, que não fujam de debates, que não tenham medo de se identificar, etc. O mesmo acontece com o PT, visto que este busca uma sociedade onde há pessoas altamente politizadas, que saibam escolher melhor seus candidatos, que não pactuem com qualquer forma de politicagem, que repudiem a compra de votos, que fiquem atualizadas politicamente do que acontece no âmbito Municipal, Estadual e Federal (e a partir disso fazer uma análise crítica dos últimos acontecimentos), etc. Então, partindo desses pressupostos não existe nada de anormal no fato de alguns membros da AEDI serem também membros do PT.  A AEDI, assim como o Ensino Médio de nosso distrito, surgiu em Araquém graças ao esforço e ao trabalho árduo do professor Zé Maria (em conjunto com outras pessoas), o mesmo homem que há vários anos é filiado ao Partido dos Trabalhadores e que atualmente é presidente do mesmo. Mas não é por que a AEDI e o PT tenham necessitado da participação de um mesmo homem para suas fundações que ambas venham a ter intimas relações. Assim como não é porque a maioria dos filiados da AEDI sejam também filiados ao PT que este e a associação estejam intrinsecamente mesclados. Sem falar que Araquém é um distrito pequeno e isto implica na não diferenciação dos membros das duas instituições, posto que as pessoas que querem mudanças na educação são quase que totalmente as mesmas que querem uma restauração na política de nosso município, na qual todos já conhecem como é e também como funciona. 
 Deixando a AEDI e o PT de lado, que não tem nada haver com o assunto que está sendo abordado, o que observamos é que o educador Zé Maria está sendo desrespeitado e que mesmo ele sendo concursado e ter uma grande importância para a história educacional de Araquém está sendo impedido de fazer o que mais gosta, de lecionar. O porquê disso? A quem interessa o cerceamento da vontade deste professor? De quem é a culpa? Porque o núcleo gestor da escola ainda não se manifestou e/ou se pronunciou sobre o problema? São indagações que não querem calar e que merecem respostas, não só ao professor Zé Maria, mas aos alunos e aos demais professores da referida escola, nos quais a maioria não concorda com esta lastimável situação. 
 Por fim, creio que não será necessário falar da índole do Zé Maria, pois outras pessoas, como o Marcos Sousa, Fernando Machado, Paulo Souza, dentre outras, já abordaram o assunto. Então, fico por aqui. Obrigado pela atenção!
Por Hélio Costa
 
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