Ar@quém News - segunda-feira, 11 de março de 2013

Crônica: como somos pequenos e frágeis diante da Natureza

Na tarde quente do último domingo, estava eu deitado em minha rede assistindo televisão. Lá de fora ouvi um barulho estranho e que não era muito comum em nosso pacato e amável distrito. Rapidamente, as portas e janelas começaram a se chocar com a parede e as telhas ininterruptamente a tremer. Meu Deus, o que está a ocorrer? Perguntei-me temerosamente.

Ao me levantar, fui até a janela mais próxima para observar o que estava acontecendo. O que visualizei foi um enorme redemoinho composto por uma grande quantidade de poeira, esta alva como a neve. Insistente, o redemoinho enfrentava todos os obstáculos detectados à sua frente. Algumas árvores por ele foram derrubadas. E o telhado de algumas casas semidestruídos.

Curiosamente, fiquei ainda a observar e me indagando quando aquilo iria terminar. Felizmente, para minha sorte e de outras pessoas, o redemoinho não resistiu a todos os obstáculos, estes construídos pelo homem e pela própria natureza. Enfim, heroicamente ele morreu.

Após a surpresa, o que restou foi corrigir os estragos por ele provocados. E eu fui me banhar para tirar o excesso de poeira sobre minha pele e meus olhos.

Ao analisar este fato, a primeira reflexão que me veio à mente foi a de que somos minúsculos e frágeis diante da natureza, visto que um pequeno redemoinho causou notáveis estragos. Imagine um tornado. A segunda foi a de que, para vivermos em harmonia e coesos com a natureza, devemos respeitá-la. Pois, só assim, poderemos sair vitoriosos e garantir que em séculos vindouros possa existir nossa espécie e a de outros seres vivos. Deus (religiosamente falando) ou a própria natureza (cientificamente falando) nos deu o dom de fazer uso da razão, de pensar, de escolher e de mudar. O futuro depende de você!

Por Hélio Costa

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