O bom senso já é o bastante, senão vejamos!
Chega o tempo de renovar a diretoria da associação comunitária que gerencia recursos financeiros recolhidos do povo pra manutenção do serviço de distribuição de água em Araquém, a Adeca. É necessária uma eleição. Porquanto, divulga-se a data; chega o dia e a eleição é adiada. Motivo? O povo não compareceu. Por que será? Não há aí a evidência de descrédito perante o aspecto inerte da entidade? Contudo, ainda se está num nível compreensível...
A segunda data chega e novamente o povo vai votar. Enfrenta o sol escaldante da tarde de domingo e fica esperando quase uma hora; enquanto isso, a impaciência cresce. O horário divulgado foi 15h00. E o tempo corre... 15h15, 15h30, 15h45... Nada! O tesoureiro sumiu. Alguém sabe pra onde ele foi? Ninguém. Estranho! O povo pasma.
Não demora e o espetáculo se inicia. “Interessados com o bem comum” chegam do nada, espalhando gritos e conselhos (de graça!)... Que lindo! Começa o bafafá mais desorganizado possível; o presidente, acuado, não sabe mais o que fazer com tanta pressão. Daí já se sabe o resultado... Conseguiram o que queriam: eleição adiada pela segunda vez. E o povo? Passando como besta! Ou estou enganado? Alguém deve esclarecimentos (e bem claros).
Neste próximo domingo (10/03), será a terceira (quiçá definitiva) chance. Acerca disso, peço vênia pra só mais algumas cutucadas.
O estilo de eleição da diretoria de uma entidade é definido pelo seu estatuto. Pode ser secreto e individual, por exemplo, como nas eleições para prefeito e vereador; aí se utilizará de urnas, chapas, comissão eleitoral, etc. Também dá pra ser por aclamação. O quer dizer isso? Reúnem-se os associados, em assembleia geral (o que se pretendia fazer), apresentam-se as chapas (dando vez para que defendam suas propostas), e elege-se pelo contraste visual dos presentes, seja levantando as mãos, o corpo, um crachá, enfim... Repito, quem dita isso é o estatuto. Geralmente, e creio que seja esse o caso da Adeca, com fins de praticidade e porque nem sempre há duas chapas, a eleição é realizada na assembleia, em regime de aclamação. Era isso que deveria ter acontecido! E mais, não é preciso que o presidente, vice-presidente, tesoureiro ou o diabo a quatro (com o perdão da expressão) esteja presente para que ocorra eleição qualquer. Quem faz a eleição é o povo, isto é, os associados! Faz eleição, redige-se a ata, os presentes assinam. Pronto! Deu-se a transição. Tão simples!
E atento para mais. Será que o povo de Araquém sabe da quantidade de benefícios que uma associação como essa poderia trazer à comunidade, desde que tivesse o compromisso e a capacidade técnica de gerenciar os recursos e parcerias que pode adquirir em prol da coletividade? Mas, como eu sou intruso nesta discussão, por ora não vou mais me meter. Que, ao final, algo possa mudar pra melhor!
Chega o tempo de renovar a diretoria da associação comunitária que gerencia recursos financeiros recolhidos do povo pra manutenção do serviço de distribuição de água em Araquém, a Adeca. É necessária uma eleição. Porquanto, divulga-se a data; chega o dia e a eleição é adiada. Motivo? O povo não compareceu. Por que será? Não há aí a evidência de descrédito perante o aspecto inerte da entidade? Contudo, ainda se está num nível compreensível...
A segunda data chega e novamente o povo vai votar. Enfrenta o sol escaldante da tarde de domingo e fica esperando quase uma hora; enquanto isso, a impaciência cresce. O horário divulgado foi 15h00. E o tempo corre... 15h15, 15h30, 15h45... Nada! O tesoureiro sumiu. Alguém sabe pra onde ele foi? Ninguém. Estranho! O povo pasma.
Não demora e o espetáculo se inicia. “Interessados com o bem comum” chegam do nada, espalhando gritos e conselhos (de graça!)... Que lindo! Começa o bafafá mais desorganizado possível; o presidente, acuado, não sabe mais o que fazer com tanta pressão. Daí já se sabe o resultado... Conseguiram o que queriam: eleição adiada pela segunda vez. E o povo? Passando como besta! Ou estou enganado? Alguém deve esclarecimentos (e bem claros).
Neste próximo domingo (10/03), será a terceira (quiçá definitiva) chance. Acerca disso, peço vênia pra só mais algumas cutucadas.
O estilo de eleição da diretoria de uma entidade é definido pelo seu estatuto. Pode ser secreto e individual, por exemplo, como nas eleições para prefeito e vereador; aí se utilizará de urnas, chapas, comissão eleitoral, etc. Também dá pra ser por aclamação. O quer dizer isso? Reúnem-se os associados, em assembleia geral (o que se pretendia fazer), apresentam-se as chapas (dando vez para que defendam suas propostas), e elege-se pelo contraste visual dos presentes, seja levantando as mãos, o corpo, um crachá, enfim... Repito, quem dita isso é o estatuto. Geralmente, e creio que seja esse o caso da Adeca, com fins de praticidade e porque nem sempre há duas chapas, a eleição é realizada na assembleia, em regime de aclamação. Era isso que deveria ter acontecido! E mais, não é preciso que o presidente, vice-presidente, tesoureiro ou o diabo a quatro (com o perdão da expressão) esteja presente para que ocorra eleição qualquer. Quem faz a eleição é o povo, isto é, os associados! Faz eleição, redige-se a ata, os presentes assinam. Pronto! Deu-se a transição. Tão simples!
E atento para mais. Será que o povo de Araquém sabe da quantidade de benefícios que uma associação como essa poderia trazer à comunidade, desde que tivesse o compromisso e a capacidade técnica de gerenciar os recursos e parcerias que pode adquirir em prol da coletividade? Mas, como eu sou intruso nesta discussão, por ora não vou mais me meter. Que, ao final, algo possa mudar pra melhor!
Fonte: Blog do Ditim