A atividade abaixo foi sugerida aos alunos do 7º ano da EMEIF Santo Antônio. Foi dado um início de uma história e pedido aos alunos que dessem continuidade, como sendo um dos personagens da narrativa. Veja abaixo um dos melhores textos:
No sábado, resolvemos ir a uma festa na casa de um colega, do outro lado da cidade. Como não conhecíamos bem o bairro, descemos do ônibus dois pontos antes e tivemos que caminhar.
Já estava escurecendo e o que encontramos naquela esquina, encheu-nos de pavor. Eram uns ladrões que tinham assaltado uma loja. Estavam parados com uma arma na mão. Logo comecei a tremer, minhas pernas tremiam de montão. Senti muito medo. Logo um deles disse: - é melhor vocês passarem suas joias e tudo que tiverem de valioso. Mariana, como tinha medo de tudo, correu para se esconder em algum lugar. Mas que pena, os ladroes a pegaram e não tiveram dó. Deram-lhe um tiro e ela não resistiu.
No dia seguinte, a polícia de Fortaleza mandou uma intimação para eu e meus amigos. Fomos para a delegacia e testemunhamos, fizemos uns desenhos para que a polícia pudesse reconhecer os ladrões. Uns meses depois fiquei pensando: - oh meu Deus!, Aquele dia que seria de festa foi um dos dias mais horríveis, foi o dia em que minha amiga Mariana morreu.
Dias depois, andando na rua, vi um homem muito estranho, com boné na cabeça, todo diferente, sendo que eu sabia que já o tinha visto antes. Um minuto depois, liguei para meus amigos e fizemos uma reunião, daí resolvemos denunciar esse homem a polícia.
Tempos depois, a polícia conseguiu prendê-lo. Ele foi pego de surpresa passeando pela cidade no seu carro. Ao ser preso ele falou: - se eu entregar os meus capangas, vou ter uma recompensa? Isso não acabou bem. Hoje ele ainda continua preso, sofrendo pelo que fez.
Texto com pequenas modificações.
João Douglas da Silva, aluno do 7.º ano A, da Escola Santo Antônio.