Deixemos de lado os ditos e não-ditos e nos atenhamos ao instante próprio e sua incompletude. O que lhe resta fazer neste AGORA que lhe escorre pelas mãos, feito a água do rio que não volta mais nunca a ser o que era? Suponho que seja amar, ainda que passageiramente; afinal, o que não é passageiro se encontra dormente, guardado no além de nossa compreensão.
Benedito Rodrigues