Economistas de instituições financeiras consultadas pelo
Banco Central (BC) projetam crescimento de 1,99% do Produto Interno
Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país,
ao longo deste ano.
A estimativa anterior para o crescimento da economia era 1,95%. Para 2015, houve ajuste na projeção de crescimento de 2,50% para 2,48%. A estimativa para a expansão da produção industrial foi mantida em 2,2%, este ano, e ajustada de 2,89% para 3%, em 2015. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 35% para 34,95%, em 2014, e segue m 35%, em 2015.
Ainda de acordo com a pesquisa do BC a instituições financeiras, a previsão para o superávit comercial (exportações menos importações) subiu de US$ 8 bilhões para US$ 8,25 bilhões, este ano. Para 2015, a previsão segue em US$ 12 bilhões. A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 71,3 bilhões para US$ 71,6 bilhões, este ano, e mantida em US$ 71,1 bilhões, em 2015.
A projeção para a cotação do dólar continua R$ 2,45, este ano, e foi ajustada de R$ 2,45 para R$ 2,47, em 2015. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, este ano. Para 2015, a projeção passou de US$ 60 bilhões para US$ 59 bilhões.
Ainda segundo a pesquisa Focus do BC, divulgada nesta
segunda-feira, os economistas mantiveram sua projeção para a Selic neste
ano em 10,50% pela sétima semana seguida, patamar que será alcançado em
fevereiro com mais um aumento de 0,25 ponto percentual. Porém a mediana
das estimativas do Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais
acertam as projeções nesse período, passou a mostrar expectativa de
maior aperto monetário neste ano, com o juro básico encerrando 2014 a
11,25%, ante 11,00% anteriormente.
Para 2015, os economistas em geral veem mais aperto, com a
Selic encerrando a 11,50%, ante 11,25% na semana anterior. Comitê de
Política Monetária (Copom) divulga na quarta-feira o futuro da Selic,
atualmente em 10%, pressionado pelo nível acima do esperado da inflação
no ano passado.
Pesquisa da Reuters mostrou que 29 de 44 economistas consultados esperam que o BC eleve a Selic em 0,25 ponto percentual, enquanto 14 veem alta de 0,50 ponto. O IPCA encerrou 2013 com alta de 5,91%, dentro da tolerância da meta oficial mas acima do resultado do ano anterior. Somente em dezembro o indicador oficial de inflação avançou 0,92%, maior alta em mais de 10 anos.
Pesquisa da Reuters mostrou que 29 de 44 economistas consultados esperam que o BC eleve a Selic em 0,25 ponto percentual, enquanto 14 veem alta de 0,50 ponto. O IPCA encerrou 2013 com alta de 5,91%, dentro da tolerância da meta oficial mas acima do resultado do ano anterior. Somente em dezembro o indicador oficial de inflação avançou 0,92%, maior alta em mais de 10 anos.
Os economistas consultados no Focus veem agora a inflação
encerrando 2014 a 6,00%, ante 5,97% anteriormente. Em 2015, a
perspectiva foi mantida em 5,50%. Para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, a
perspectiva foi ligeiramente corrigida a 5,99%, ante 6,0% na pesquisa
anterior.
Fonte: Correio do Brasil